O Tribunal do Júri no Guarujá condenou, a pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP), uma mulher e um homem por torturar e matar uma criança de 11 anos, filha da acusada.
O Plenário do Júri reconheceu que o homicídio foi praticado com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa. Sendo assim, a mulher recebeu uma pena de 18 anos de prisão, e homem que era padrasto da vítima, foi condenado a 2 anos e 4 meses, por ser ajudado a torturar a criança.
Segundo denúncia, o casal realizava frequente agressões físicas como castigo por comportamentos indesejados. As torturas incluíam vendar e amordaçar a vítima, assim como socar e dar chutes na costela, e quando a criança caía no chão, era pisada no pescoço.
No dia 24 de agosto de 2021, após mais uma sessão de tortura, a criança faleceu. Após ter matado a filha, a mulher abandonou o corpo em casa e passou a vagas pelas ruas da cidade.