Mulher de 41 anos morre de infarto, após ser atendida 5 vezes na Unidade de Pronto Atendimento Nestor Longatto, no bairro Vila Sônia em Piracicaba. Segundo a família, a vítima foi atendida todas as vezes, porém foi enviada de volta para casa em todas as ocasiões. Eles alegam que houve negligência médica.
A moradora alegava que estava com falta de ar e dores na região do peito, porém, os médicos diziam que era crise de ansiedade. No último domingo, 19, ela não resistiu e morreu na UPA da Vila Sônia. A causa da morte foi constatada como infarto. Ela deixa dois filhos, de 14 e 21 anos.
O que chama atenção é que a UPA Vila Sônia é administrada pela OSS Mahatma Gandhi, empresa terceirizada contratada pela prefeitura. O grupo também administra a UPA da Vila Cristina, que esteve em meio à polêmicas nos últimos meses. Inclusive, a Unidade é alvo de investigações de uma CPI instaurada pela Câmara dos Vereadores pela morte de Jamily Duarte de 5 anos.
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Em agosto, a menina foi picada por um escorpião enquanto brincava no quintal de casa. Ela foi levada pela mãe até a UPA, porém, segundo a família, não foi atendida corretamente. Jamily chegou a ser transferida para a Santa Casa de Piracicaba, mas já era tarde demais e ela acabou morrendo.
Durante a CPI, a enfermeira que atendeu a família disse que não sabia que a UPA tinha o soro antiescorpiônico e depois ainda disse que não sabia qual era a dosagem correta.