SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Criminosos explodiram duas agências bancárias no centro de Paraibuna, em São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (30), em ataque a caixas eletrônicos.
As explosões ocorreram por volta das 2h30 e causaram pânico entre os moradores da cidade, de cerca de 18 mil habitantes, conhecida pela tranquilidade.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), os criminosos estavam em pelo menos três carros e fugiram levando dinheiro depois dos ataques. Não há informações sobre os valores levados.
As agências atacadas são do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que ficam na rua Major Ubatubano e na rua Ernesto Almírio Arantes, respectivamente.
A força dos explosivos causou a destruição quase completa das agências. Prédios comerciais ao redor também foram danificados e ficaram com janelas quebradas e portas amassadas.
As ruas ficaram tomadas de estilhaços, ferros retorcidos e pedaços dos caixas eletrônicos.
Não há informação de feridos, de acordo com a pasta da segurança.
Agentes do Gate (Grupo de Ações Táticas) da Polícia Militar estão na cidade fazendo o recolhimento e a análise dos explosivos que foram deixados para trás pelos criminosos.
Uma equipe da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São José dos Campos também foi deslocada para a cidade para auxiliar na investigação.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil foram procurados, mas não responderam até esta publicação deste texto.
Ninguém foi preso até o momento.
Os roubos a caixas eletrônicos têm se concentrado mais em cidades do interior, onde o policiamento é menor e a fuga dos criminosos é facilitada pelo fácil acesso à rodovias.
No último dia 6 de outubro, por exemplo, duas agências bancárias foram alvos de criminosos na cidade de Salesópolis (a cerca de 100 km de São Paulo), na madrugada. Eles explodiram caixas eletrônicos de agências da Caixa Econômica Federal e do Santander e fugiram com dinheiro.
O valor levado não foi divulgado. As agências ficaram destruídas com a força dos explosivos.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress