SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O sol por volta das 16h30 deste domingo (3) estava escaldante no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde acontece a segunda edição brasileira do Primavera Sound. O festival começou no sábado (2), com shows como The Killers e Pet Shop Boys, e continua no dia seguinte com The Cure como atração principal.
Mas o clima esquentou ainda mais depois que Marina Sena subiu ao palco Barcelona, um dos três principais do evento. Ela esbanjou sensualidade cantando sobre flertes e romances em show baseado no álbum “Vicio Inerente”, lançado este ano.
Não foi só ela quem suou, já que a plateia estava quase fritando debaixo de chapéus, bonés e protetor solar. A temperatura no Autódromo chegou a bater 35°C na tarde de domingo.
Sena se apresentou depois da cantora pop Carly Rae Jepsen, que levou uma multidão ao palco Corona, o maior do Primavera. A brasileira também reuniu um público considerável, com bastante gente sentada na grama sintética ao fundo, atrás da massa aglomerada perto da cantora.
Acompanhada por dançarinos e fazendo jogo de câmeras, ela cantou e rebolou faixas como “Sonho Bom”, “Tudo Pra Amar Você”, “Me Ganhar” e “Olho no Gato”, todas do segundo disco da mineira. Também resgatou sucessos de seu álbum de estreia, “De Primeira”, de 2021, como “Por Supuesto” e “Me Toca”.
Em certa altura, ela afirmou que se não estivesse no palco, estaria na plateia. “É a minha cara estar aqui, meu estilo mesmo”, disse. “É o tipo de música que eu gosto.”
O momento mais adequado do show foi em “Ombrim”, canção de 2019 que praticamente introduziu Sena na cena da música, ainda com sua ex-banda, o Rosa Neon. Em versão com trechos de piseiro, ela celebrou o verão e os ombros de fora, bem no clima do fim se semana.
Depois de cantar a balada “Mande um Sinal”, Sena ainda disse que vai voltar a tocar violão nos shows, e afirmou que ainda faz MPB, após um segundo disco mais eletrônico e com música de pista. “É pop, mas é MPB. Dá licença, respeita minha história.”
Ainda cantou “Pelejei”, do primeiro álbum, “Mais de Mil”, “Que Tal” e “Tudo Seu” antes de deixar o palco. Na última performance, o público já se deslocava para os outros palcos.
LUCAS BRÊDA / Folhapress