SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Shein inaugura nesta sexta-feira (15), das 10h às 22h, sua loja pop-up no Rio de Janeiro, aberta por tempo limitado.
O espaço funcionará até a próxima segunda (18), no Fashion Mall, em São Conrado, zona sul.
Diferentemente de outras edições, o acesso à loja só será autorizado com agendamento. A medida foi tomada para garantir conforto aos visitantes, após clientes saírem no tapa por lugar na fila na edição anterior, em São Paulo.
A unidade contará com cerca de 11 mil peças disponíveis para os consumidores e oferecerá 15% de desconto sem valor mínimo de compras, e 20% para quem comprar a partir de R$ 400 em produtos.
Caso algum item escolhido esteja esgotado, o cliente poderá adquiri-lo pelo aplicativo ou site da marca, com o mesmo desconto promocional. A Shein não permitirá trocas de produtos adquiridos na loja, incluindo peças compradas online.
A ação da marca chinesa ainda dará brindes para quem marcar o perfil da empresa nas redes sociais e usar a hashtag #SHEINRJ. O ambiente de 906 m² terá espaço para tirar fotos com os looks disponíveis.
Com a loja pop-up, a Shein espera que os clientes aproveitem a oportunidade para garantir presentes de Natal, além de escolher o look para passar o Ano-Novo.
Em 2022, a Shein foi responsável por quase um quinto do mercado global de “fast fashion”, superando a Zara e H&M. Os preços baixos da marca, com camisetas de US$ 5 (R$ 24,59) e suéteres de US$ 10 (R$ 49,18), são o diferencial na atração de clientes que, de outra forma, comprariam em lojas físicas com outros descontos menores.
No Brasil, a marca lançou produtos exclusivos no nicho de roupas roupas plus size e fitness, além de lingeries feitas no país. A coleção, porém, fica escondida no site e precisa ser buscada pelo cliente, que consegue bons descontos.
De novembro de 2022 a novembro de 2023, a Zara e a H&M levaram, respectivamente, 40 mil e 23 mil novos itens para mercado dos Estados Unidos, de acordo com levantamento feito por Sheng Lu, professor de estudos de moda e vestuário na Universidade de Delaware.
Já a Shein trouxe 1,5 milhão de produtos novos no mesmo período, 37 vezes mais do que a Zara e 65 vezes mais do que a H&M.
“A verdadeira força da Shein é reconhecer que eles não têm ideia do que você quer vestir”, disse Rui Ma, analista e fundador do boletim informativo Tech Buzz China. “Eles têm confiança em sua capacidade de aumentar a produção muito rapidamente.”
Segundo Lu, diferentemente de seus concorrentes, o modelo direto ao consumidor dá à Shein uma vantagem sobre o varejo tradicional, que precisa distribuir roupas em uma rede global de lojas e manter esses locais abastecidos.
PATRICK FUENTES / Folhapress