JIDDAH, ARÁBIA SAUDITA (UOL/FOLHAPRESS) – Maria Emilia Manhães acostumou-se a acompanhar o Fluminense de longe desde sua mudança para a Arábia Saudita, mas o reencontro com o clube do coração está marcado para esta segunda-feira (18), contra o Al Ahly, do Egito.
“A Fifa definiu que o Mundial de Clubes seria aqui na Arábia Saudita ainda no início do ano. Com o Fluminense bem na Libertadores, pensei: ‘Vou ver o meu Fluzão em Jeddah’. E a minha intuição tornou-se real. É uma sensação indescritível, estou sonhando acordada”, afirma Maria Emilia.
O QUE ACONTECEU
A médica brasileira mudou para Riad, capital da Arábia Saudita, em 2021, para acompanhar o marido que havia se transferido para a cidade no ano anterior.
Maria passou, então, a driblar o fuso horário para assistir às partidas Riyadh está seis horas à frente em relação a Brasília.
Ela conta que a paixão pelo clube das Laranjeiras é herança familiar. “Meu avô paterno era torcedor do Fluminense, assim como meu pai e toda minha família”.
Minha maior vontade era ter estado no Maracanã na final da Libertadores, mas, mesmo longe, foi muito emocionante. Fiquei acordada até madrugada, até a prorrogação, e depois na comemoração. Foi lindo demais, de arrepiar
Logo após a concretização do título continental, ela garantiu os ingressos para o Mundial, e ajudou amigos tricolores com informações sobre o país e Jeddah, cidade-sede do torneio.
Jeddah fica a cerca de 2 horas de distância da capital em trajeto feito por avião. “Como posso fazer o ‘bate e volta’, irei ao jogo do Fluminense no dia 18, na semifinal e, se Deus quiser, dia 22 estarei voltando à Jeddah para assistir ao Fluzão na final”.
ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress