SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após demitir o ator Jonathan Majors, 34, condenado por agressão na segunda (18), a Marvel Studios trocou o nome do filme em que o ator seria destaque. O longa “Vingadores: A Dinastia Kang” passou a ser provisoriamente chamado de “Vingadores 5”, segundo o portal Hollywood Reporter.
O filme, que está em fase de desenvolvimento de roteiro, é o quinto da franquia “Os Vingadores” e teria Majors como protagonista, no papel do vilão Kang. O personagem já apareceu em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” e na série “Loki”.
Seu papel era considerado importante para as próximas produções do estúdio.
A decisão de mudar o nome do filme pode indicar que o estúdio já considerava a possibilidade de cortar Majors do Universo Cinematográfico Marvel, MCU na sigla em inglês, desde a prisão do ator em março deste ano.
O nome ‘Vingadores 5’ é provisório, e empresa ainda não divulgou qual caminho deve seguir. Com a substituição do ator, mantendo o personagem Kang no centro da história, ou com a mudança em toda a trama sem a figura do vilão.
Em novembro, a Marvel contratou o criador de “Loki”, Michael Waldron, para trabalhar um novo rascunho do longa.
Jonathan Majors foi preso em março deste ano, pela polícia de Nova York sob a acusação de agredir a ex-namorada, a coreógrafa Grace Jabbari. No processo, Jabbari relatou que o ator a teria agredido no banco de trás do carro, após ela ter visto mensagens no celular dele.
A prisão aconteceu no dia seguinte à briga, quando o Majors ligou para o serviço de emergência, pedindo socorro à coreógrafa após encontrá-la desacordada no chão de seu apartamento. A polícia decidiu pela prisão dele após detectar que Jabbari tinha uma lesão na cabeça, uma ferida na orelha e um dedo quebrado.
Além da agressão, a promotoria do estado de Nova York defende a tese de que o ator teria controlado Jabbari durante o relacionamento, que durou dois anos. Provas exibidas ao júri incluíram mensagens em que o artista ameaçava suicídio para a impedir de ir ao hospital tratar de uma lesão na cabeça.
Redação / Folhapress