RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A torcida do Fluminense encheu Laranjeiras e apoiou, mas viu o time ser goleado para o Manchester City, na final do Mundial, nesta sexta-feira (22). Com esperança no início, frustração no fim e tumulto, os tricolores torceram pelo time em uma fan fest organizada pelo clube em sua sede.
O QUE ACONTECEU
O estádio estava cheio de famílias. O calor forte não afastou o público. O clima antes da partida era de bastante esperança e placares elásticos para o Fluminense entre os palpites.
Muita gente chegou em cima da hora, mas o movimento começou cedo no entorno da sede. Ambulantes vendiam faixas de campeão, além de outros objetos relacionados ao Mundial e ao Fluminense.
Houve um princípio de confusão nos minutos finais da partida entre dois homens e correria, mas logo eles foram separados por outros torcedores. Os seguranças chegaram rápido ao local.
Apesar disso, o clima foi de festa mesmo com a derrota. Os torcedores se mostraram felizes pelo ano do Fluminense, cantaram o hino do clube e aplaudiram. Houve lamentação pelo resultado, mas também reconhecimento.
O clube tricolor informou que todos os ingressos foram vendidos. Eram 8.000 à venda no total contra 6 mil da semifinal.
O clube manteve a estrutura usada antes, com várias atrações no gramado do estádio, como lugares para fotos, estúdio de tatuagem e um grupo de pagode.
TUMULTO NA ENTRADA
Vários torcedores tiveram dificuldades no acesso às Laranjeiras pouco antes do jogo. As duas filas nas entradas ficaram lotadas.
Muita gente entrou já com a partida em andamento. Uma boa parte não viu o primeiro gol do Manchester City aos 40 segundos.
Houve tumulto em uma das entradas. Torcedores tentaram invadir o local, mas a polícia controlou. Depois, vários reclamavam de pessoas furando a fila.
Um torcedor chegou a se exaltar com um segurança, que mandou ele voltar para a fila. Ele reclamava da falta de organização na entrada.
Torcedores lamentaram muito os erros, mas cantaram em vários momentos. Os gols do City desanimaram o ambiente.
LUIZA SÁ / Folhapress