A Polícia Civil está investigando uma denúncia de estupro envolvendo um funcionário da Penitenciária Feminina de Tupi Paulista (SP) e uma detenta que cumpre pena na unidade. O investigado também é acusado de assédio sexual contra outra reclusa. Ambos os incidentes teriam ocorrido em novembro.
Uma das vítimas, uma mulher de 38 anos, relatou à polícia que era constantemente assediada pelo investigado e que, em 6 de novembro, manteve relações sexuais com ele nas dependências da unidade prisional. O crime foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por familiares da vítima. A segunda mulher, de 37 anos, teria sido assediada nas dependências da penitenciária, onde o acusado solicitou ver uma tatuagem em suas nádegas e partes íntimas, também em novembro.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) divulgou uma nota informando que a própria Penitenciária Feminina de Tupi Paulista registrou um boletim de ocorrência sobre os fatos assim que tomou conhecimento das denúncias, em 8 de dezembro. A SAP abriu uma apuração preliminar contra o funcionário, transferindo-o para outra unidade masculina para não interferir nas investigações.
A nota destaca que a apuração em andamento ocorre paralelamente ao inquérito criminal e que, se comprovada a culpa, o agente enfrentará as penalidades previstas na legislação, incluindo demissão e prisão. A secretaria reforça seu compromisso em combater o assédio, tanto sexual quanto moral, entre seus servidores, incentivando denúncias por meio de canais como a Ouvidoria e a Corregedoria disponíveis em seu site.