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Arquidiocese de SP sai em defesa de Pe. Júlio Lancellotti após anúncio de CPI

Padre Júlio Lancellotti, Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua. Realejo Filmes e TV Brasil/EBC

Uma Comissão Paramentar de Inquérito (CPI), proposta pelo vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), para investigar a atuação de ONGs e do padre Júlio Lancellotti, conseguiu 24 das 55 assinaturas possíveis. São necessárias 18. A comissão parlamentar de inquérito foi articulada na Câmara Municipal de São Paulo, “com a finalidade de investigar as Organizações Não Governamentais (ONGs) que fornecem alimentos e utensílios para uso de substâncias ilícitas”, diz o requerimento.

A ONG Centro Nossa Senhora do Bom Prato, conhecida como Bompar, e o Coletivo Craco Resiste deverão ser investigados por suposta “máfia da miséria”, nas palavras do vereador Rubinho Nunes, que é um dos fundadores do Movimento Brasil livre, o MBL, e ex-advogado do deputado cassado Arthur do Val.

Ambas as organizações atuam no acolhimento à população em situação de rua e dependentes químicos, e contra a violência policial. O padre Júlio Lancellotti, à frente da Pastoral do Povo de Rua, é um símbolo do acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade. Hoje existe a Lei Federal Padre Julio Lancellotti que proíbe qualquer tipo de arquitetura hostil que impeça que pessoas a estarem em espaços públicos.

O padre afirmou que uma CPI é legítima se investigar o uso de recursos públicos pelo terceiro setor, o que não é o caso de uma Paróquia. A Arquidiocese de São Paulo recebeu o anúncio com perplexidade e reiteirou apoio ao padre Júlio, que realiza obras de misericórdia junto aos mais pobres e sofredores da sociedade.

“Na qualidade de Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua, Padre Júlio exerce o importante trabalho de coordenação, articulação e animação dos vários serviços pastorais voltados ao atendimento, acolhida e cuidado das pessoas em situação de rua na cidade”.

O texto da Arquidiocese continua:

“Reiteramos a importância de que, em nome da Igreja, continuem a ser realizadas as obras de misericórdia junto aos mais pobres e sofredores da sociedade”.

Para passar na frente das demais CPIs da Câmara, seria preciso um acordo com a oposição, que negou ter feito qualquer negociação a favor das investigações contra o padre e as ONGs que atual em prol das pessoas vulneráveis.

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