SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Polícia Militar já chegou a 50 horas de voo na busca pelo helicóptero que desapareceu a caminho de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo.
A corporação apoia a FAB (Força Aérea Brasileira) nas buscas. A operação para encontrar o helicóptero entrou no 8º dia nesta segunda-feira (8).
Desde 1º de janeiro os helicópteros Águia 12, 24 e 33 participam da operação. Nos voos, a baixa altura e velocidade reduzida, participam cinco PMs.
Os helicópteros sobrevoaram as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga. A rota dos voos é definida com base em informações que chegam pelo 190 ou 193, ligações para Base de Aviação de São José dos Campos do Comando de Aviação, pedido de averiguação de locais pelo avião da FAB e contato com moradores da região, explica a PM.
O Corpo de Bombeiros também já verificou alguns pontos. No entanto, ainda não foi localizado nenhum sinal da aeronave.
Estavam a bordo do helicóptero Luciana Rodzewics, 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, e Raphael Torres, amigo da família. Foi Raphael quem as convidou para o passeio bate e volta, segundo Silvia Santos, irmã de Luciana.
O piloto foi identificado como Cassiano Tete Teodoro, responsável pelo helicóptero. O UOL tenta contato com a empresa responsável pela aeronave e o espaço segue aberto para manifestações.
PASSAGEIRAS GRAVARAM VÍDEOS COM CÉU NUBLADO
Luciana gravou um vídeo mostrando a decolagem e início do voo, ainda em São Paulo. As imagens foram compartilhadas nas redes sociais dela.
Letícia também gravou um vídeo mostrando o mau tempo. Ela enviou a imagem e mensagens ao namorado por volta de 14 horas do dia 31 de dezembro relatando que estava “perigoso”, com “muita neblina” e que, por isso, voltariam para a capital.
Letícia mandou mensagens ao namorado e disse que a aeronave fez um pouso de emergência. Mensagens às quais o UOL teve acesso mostram que ele questionou onde o helicóptero estava, ao que a jovem respondeu: “Sei lá, amor. Tô parada no meio do mato.”
“Tempo ruim. Não dá para passar. Pousamos no meio do mato”, escreveu Letícia.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave estava regular para voos. Contudo, a operação para táxi aéreo estava negada.
Redação / Folhapress