Futebol perde dois dos três únicos campeões da Copa como técnico e jogador

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O mundo do futebol perdeu, no início de 2024, dois dos nomes mais importantes na história das Copas do Mundo.

Franz Beckenbauer e Zagallo morreram. O falecimento do alemão veio a público nesta segunda-feira (8), um dia após a família de Beckenbauer informar a agência alemã DPA. Já a morte do ídolo brasileiro foi comunicada na madrugada do último sábado (6).

Os dois integram a lista de vencedores da Copa do Mundo como jogador e como técnico. Zagallo é o único tetracampeão mundial, obtendo êxitos em sua carreira de atleta (1958 e 1962), treinador (1970) e coordenador técnico (1994). Já Beckenbauer atuou como zagueiro da Alemanha Ocidental em 1974 e comandou a seleção rumo ao título de 1990.

Didier Deschamps é a única pessoa viva que repetiu o feito de Zagallo e Beckenbauer. O atual técnico da seleção francesa ergueu a Copa do Mundo como atleta em 1998 e conduziu os Bleus ao segundo título mundial 20 anos depois.

AS COPAS DE BECKENBAUER

O ‘Kaiser’ foi capitão no título da Alemanha Ocidental em 1974. Disputando sua terceira Copa do Mundo, o zagueiro e ídolo do Bayern de Munique era um dos líderes do grupo que conquistou a glória máxima do futebol em seu próprio país.

A Alemanha de Beckenbauer derrotou uma das maiores seleções da história do futebol. Com gols de Paul Breitner e Gerd Müller, colegas do ‘Kaiser’ no Bayern, os donos da casa bateram a Holanda por 2 a 1. Aquele time comandado por Rinus Michels tinha Johan Cruyff como seu principal craque e ficou conhecido como “Laranja Mecânica”.

16 anos depois, foi a vez de Beckenbauer ser campeão mundial como técnico. Ele assumiu o comando da seleção alemã em 1984, foi vice-campeão da Copa em 1986 e reconduziu seu país ao topo do planeta quatro anos depois, na Itália.

Beckenbauer é o único alemão a participar de duas conquistas da Copa do Mundo masculina. O camisa 4 tem 103 partidas como atleta da seleção, e, além do Mundial, conquistou a Eurocopa de 1972. Ele foi técnico da equipe nacional entre 1984 e 1990, com 66 jogos no comando.

Redação / Folhapress

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