O Cremesp investiga o caso e apura sob sigilo previsto por lei do Código de Processos Ético-Profissionais do Conselho Federal de Medicina, um vídeo registrado por familiares de uma mulher que morreu na madrugada do último domingo, 07, em Vinhedo, revoltou moradores da região.
O médico do Pronto Atendimento da Capela se negou a dar informações sobre o óbito da paciente.
Qualquer posicionamento adicional por parte do Conselho pode resultar na nulidade do processo.
No registro, é possível ver uma funcionária chamando o médico para prestar esclarecimentos, já que uma familiar da vítima gostaria de conversar com o profissional. No entanto, o homem se recusa a falar sobre o caso e afirma: “deixa eu dormir, porque ela morreu, não tem mais para fazer por ela.”
A Prefeitura de Vinhedo informou que o médico que se negou a dar informações sobre o óbito de uma paciente foi afastado da Policlínica da Capela.
A enfermeira, que foi com a filha da mulher atrás de respostas, também foi afastada temporariamente da instituição. O órgão público comunicou a decisão através de uma nota nas redes sociais.
Na publicação, a prefeitura informou que um processo de apuração disciplinar foi instaurado para avaliar o comportamento dos envolvidos.
“A Prefeitura de Vinhedo informa que, diante dos fatos ocorridos no último fim de semana, na Policlínica da Capela, foi instaurado processo de apuração disciplinar dos profissionais envolvidos. Em tempo, durante a apuração e até a conclusão do processo legal, os servidores serão afastados temporariamente”.
O órgão reiterou, ainda, que lamenta os acontecimentos do último fim de semana. “Novamente, pedimos desculpas pelo ocorrido e mais uma vez também manifestamos nossas condolências à família da paciente.”