O proprietário do laboratório de cosméticos interditado pela Vigilância Sanitária de Birigui (SP) nesta segunda-feira (15), nega qualquer vínculo de sua empresa com a fabricação da pomada fixadora de cabelo que causou lesões em pessoas no Rio de Janeiro.
Durante a vistoria que resultou na interdição, agentes da Vigilância Sanitária Municipal, acompanhados por policiais civis, cumpriram um mandado de busca e apreensão. A ação foi motivada por denúncias de que o produto investigado estaria sendo fabricado no local.
O empresário afirma que sua empresa tem autorização para fabricar xampu, condicionador para cabelo e talco. Ele argumenta que a empresa estava em recesso, realizando uma limpeza durante a fiscalização, e que o prédio passaria por uma reforma anual antes da renovação do alvará de funcionamento.
Quanto à pomada em questão, o empresário diz que recebeu uma ligação de alguém procurando comprar o produto, mas explicou que não fabricava esse tipo de pomada. Ele alega que as informações sobre sua empresa estavam sendo usadas de maneira indevida e que os órgãos competentes deveriam investigar a falsificação.
O empresário argumenta que a interdição foi arbitrária e que não recebeu o mandado de busca e apreensão durante a vistoria. Ele reforça que o laboratório não estava em operação, com o alvará atrasado, e que nenhum produto foi encontrado no local.