SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Museu de Arte de Orlando, nos Estados Unidos, desistiu de processar cinco coproprietários de telas falsas apresentadas como obras de Jean-Michel Basquiat e emprestadas para uma exposição em 2022.
A instituição afirmou que está retirando sua acusação de fraude. Presidente do conselho do museu, Mark Elliot diz se esforçar para reduzir os custos da instituição com advogados. Afirma que concentrará o gasto, processando o ex-diretor, Aaron De Groft, a quem ele responsabiliza pela escolha das obras.
A mostra teve um fim repentino, em junho de 2022, quando a Equipe de Crimes Artísticos do FBI apreendeu as telas das paredes do museu. Mais tarde, um leiloeiro de Los Angeles admitiu que ele e um associado falsificaram as pinturas.
Movida em agosto, a ação do museu pleiteava uma indenização com um valor não especificado, por fraude e conspiração. Procurado pelo jornal The New York Times, De Groft afirmou que para o museu “perseguir uma pessoa inocente em seu processo frívolo e mesquinho é patético.”
Redação / Folhapress