Casa de Acolhimento amplia número de vagas para pessoas em situação de vulnerabilidade

Foto: Guilherme Sircili

Na manhã desta terça-feira, 30 de janeiro, representantes da administração municipal visitaram as instalações da Casa de Acolhimento “Projeto Mudando Vidas”, que está recebendo uma reforma da estrutura, ampliando o número de pessoas acolhidas. Atualmente são 16 vagas para pessoas do gênero feminino em situação de alta vulnerabilidade, como vítimas de violência, pessoas em situação de rua, e seus filhos de até 18 anos.

No equipamento, além do oferecimento de 4 a 5 refeições por dia, uma equipe multidisciplinar atua junto às acolhidas para a reinserção dessas pessoas na sociedade, resgate da autonomia e vínculo familiar. Além da coordenação, a equipe é composta por três técnicos em equipe intersetorial (assistente social, psicólogo e pedagoga), 04 educadores-cuidadores-sociais, 04 auxiliares de educadores-cuidadores-sociais, dois dos quais exercendo a função de cozinheiro.

O Projeto Mudando Vidas, desenvolvido pela OSC de igual denominação, é um serviço socioassistencial de acolhimento, na modalidade abrigo institucional, a pessoas do gênero feminino, com perfil/histórico de vivência em situação de rua, e eventualmente crianças e adolescentes de sua responsabilidade e que as acompanham. A organização, nascida em setembro de 2014, surgiu voltada a desenvolver ações e atuação junto a pessoas em processo de pré ou pós tratamento em comunidades terapêuticas (voluntariamente) por uso/abuso de álcool e drogas, e apoio e suporte no período em que permaneciam em tratamento.

O projeto atua na área de prevenção e combate ao uso e abuso de álcool e drogas, e ao atendimento à população em situação de rua em geral. Instalado na região oeste, a entidade firmou parceria em 2021 na gestão compartilhada, em regime de mutua e recíproca cooperação em interesse público, com a Secretaria Municipal de Assistência Social. A parceria foi prorrogada em 2022 e 2023, e ampliada de 12 vagas iniciais para 16 vagas atuais, após ampliação do espaço de acolhimento do projeto.

A iniciativa tem obtido índices e indicadores positivos, acima da média, no encaminhamento de acolhidas ao retorno à vida comunitária de forma positiva, proativa e prossocial, depois de um período de atendimento psicossocial na Unidade Casa Abrigo mantida, não voltando as mesmas a vivência de rua, nem ao consumo ou uso e abuso de substância psicoativas, retomando relações familiares, e/ou afetivas, e profissionais.

O Projeto trabalha em rede, com parceiros públicos e privados diversos, colaboradores ou ofertando serviços de inclusão em políticas públicas, notadamente: educação, saúde, educação para o trabalho, espiritualidade respeitando o direito de crença de cada acolhida, arte e cultura, esporte, recreação e lazer, entre outras.

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