Em 2023, Araçatuba e São José do Rio Preto lideraram os registros de acidentes com animais peçonhentos em São Paulo, totalizando mais de 14 mil casos, representando 19% do total estadual.
- Araçatuba – 7.340 casos
- São José do Rio Preto – 6.753 casos
- Ribeirão Preto – 4.174 casos
Diante dessa situação, a Secretaria de Estado da Saúde lançou um mapa interativo, indicando 220 locais de distribuição de soro e fornecendo informações cruciais para um tratamento rápido e adequado.
O mapa está disponível gratuitamente online. Até 16 de janeiro deste ano, o estado registrou 472 casos, sendo 317 relacionados a escorpiões e os demais envolvendo animais como aranhas e serpentes.
Fatores como urbanização, desmatamento e mudanças climáticas são apontados como possíveis causas do aumento desses incidentes, segundo a Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica.
Veja as orientações para prevenir os acidentes:
- Usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
- Examinar calçados, roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
- Afastar camas e berços das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
- Não acumular entulhos e materiais de construção;
- Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
- Vedar ralos, frestas e buracos em muros, paredes, assoalhos, forros e rodapés;
- Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
- No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade;
- Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local para a remoção.
O que fazer em caso de acidente?
- Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que possa receber o tratamento adequado em tempo;
- Lavar o local da picada com água e sabão;
- Não fazer torniquete ou garrote;
- Não furar, cortar, queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida;
- Não aplicar folhas, pó de café ou terra (pode provocar infecções);
- Não ingerir bebida alcoólica, querosene ou fumo, como é costume em algumas regiões do país;
- Se não oferecer risco, acondicionar o animal em frasco tampado ou fotografá-lo para facilitar a identificação e tratamento adequado.