Oi, eu sou a Roberta Campos e te convido a entrar no MULTIVERSOS da música Chão de Giz, de Zé Ramalho.

A história da música ‘Chão de Giz’, de Zé Ramalho
Chão de Giz foi composta pelo cantor e compositor Zé Ramalho e lançada no ano de 1978, no álbum intitulado Zé Ramalho.
A inspiração da canção foi o término de um relacionamento secreto que o artista manteve por muitos anos como uma Dama da alta sociedade, da cidade de João Pessoa, na Paraíba.
A letra de Chão de Giz cheia de metáforas. Por trás dessas figuras de linguagem, Zé abre sua intimidade e conta sua história.
Em uma interpretação não tão consensual indica que Chão de Giz refere-se a cocaína. A música faria então alusão ao consumo da droga em questão e seus dilemas causados.
A versão em estúdio
Em 1996, Zé Ramalho gravou o álbum de grande sucesso, o ao vivo O Grande Encontro com Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. O sucesso de O Grande Encontro foi grande suficiente para que Zé Ramalho decidisse gravar uma nova versão de estúdio em 1997.

O álbum vendeu mais de 300 mil cópias, recebendo certificados Ouro e Platina. A música esteve presente na trilha sonora da novela Global Cordel Encantado, no ano de 2011.
A música mais tocada de Zé Ramalho de 2010 a 2014
Segundo dados pelo ECAD que abrangeu o período de 2010 a 2014, essa foi a música mais tocada do artista nesse período e a quarta entre as obras mais regravadas.
Além disso ela parece na décima posição entre as músicas mais tocadas ao vivo no ano de 2014, segundo dados do mesmo órgão.
Chão de Giz já recebeu releituras de Zeca Baleiro, Rachel Luz, Oswaldo Montenegro, Roberto Menescal, Elba Ramalho e muitos outros.
É uma das canções mais lindas de Zé Ramalho e uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil.
Letra de ‘Chão de Giz’, de Zé Ramalho
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes…
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom…
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de “boy”
That’s over, baby!
Freud explica…
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular…
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!…