RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Completando 10 anos, o Rio Open se estabeleceu no calendário de grandes eventos do Rio de Janeiro e tem crescido cada vez mais nos aspectos turísticos e financeiros. Os organizadores e o Governo do Estado estimam, por exemplo, que na edição de 2024 irão conseguir ultrapassar a marca de mais de R$ 150 milhões em impacto econômicos, número atingido ano passado.
A organização informa que mais de 40% do público é de fora do Estado do Rio. A média de permanência na cidade será de três dias e os ingressos foram previamente esgotados.
O cálculo do Rio Open é de cinco a seis mil empregos diretos e indiretos. E 90% dos fornecedores são do Estado do Rio de Janeiro.
O torneio será transmitido para mais de 140 países. A estimativa é de mais de três mil horas de transmissão. Os cálculos são feitos pela empresa “Deloitte”.
Todo ano cresce um pouco, porque de fato temos tido um percentual de crescimento no turismo, mas também no tempo de permanência na cidade. O que impacta é o consumo na cidade. A ordem de grandeza é essa. “Vamos celebrar dez anos do Rio Open e o objetivo nosso sempre foi fazer um torneio não só para quem é fã de tênis. É um evento que transcende o esporte. Quem vai no Rio Open fica lá, no mínimo, cinco horas. É um programa de família”, afirma Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
GOVERNO MIRA ATP 1000
O governador do Rio, Cláudio Castro, deixou claro a meta futura: o ATP 1000. A declaração foi dada durante a cerimônia de abertura do Rio Open, nesta segunda-feira (19) (19), no Palácio Laranjeiras.
Tanto o Rio Open como a etapa de surfe da WSL e a Maratona do Rio têm sido usadas como propaganda do governo. A estratégia tem sido usar estes grandes eventos para alavancar o turismo:
“São potenciais turistas que vêm para o evento e que, ao conhecer as belezas do Rio de Janeiro, provavelmente retornarão. E o calendário esportivo que temos para 2024 prevê muito essa junção de potencial esportivo com esse atrativo de uma nova legião de turistas que vivam o Rio de Janeiro e voltam mais vezes para consumir no nosso estado”, diz Rafael Picciani, secretário estadual de Esporte e Lazer do Rio.
BRUNO BRAZ / Folhapress