Chuva volta a colocar cidade de São Paulo em estado de atenção para alagamentos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de São Paulo foi toda colocada em estado de atenção para alagamentos nesta quarta-feira (21), por causa da chuva do meio da tarde.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da prefeitura paulistana, as zonas leste e sul, além da marginal Pinheiros, foram as primeiras regiões a entrarem no estágio amarelo do mapa da cidade, entre 13h37 e 14h21. Mas às 14h55, todo o município foi colocado em estado de atenção.

É a terceira tarde seguida que a cidade entra em estado de atenção para alagamentos.

A avenida Alcântara Machado, sentido bairro -na altura do viaduto Guadalajara João Behisnelija, na Mooca, zona leste- estava intransitável, segundo o CGE.

Na mesma região, veículos também não conseguiam passar pela rua da Mooca por volta das 15h30.

De acordo com o órgão municipal, áreas de chuva vindas do interior do estado atuam na cidade com até forte intensidade.

“Imagens do radar meteorológico do CGE mostram chuva forte e isolada na zona leste [na Mooca], e na zona sul [Engenheiro Marsilac]”, diz o Centro de Gerenciamento de Emergência.

“As chuvas tendem a atuar com lento deslocamento e potencial para alagamentos e rajadas de vento”, alerta.

Em rede social, o Corpo de Bombeiros afirmou que até às 15h10 havia recebido 14 chamados para quedas de árvores na Grande São Paulo.

Um muro desabou na rua Domingos Bertoline, em Caieiras, também na região metropolitana. De acordo com os bombeiros, houve vítimas leves, fora dos escombros. Cinco viaturas foram até o local.

Na terça-feira (20), o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta de tempestade para a região entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul de Minas Gerais, pegando praticamente todo o estado de São Paulo.

A previsão do instituto, que vai até meia-noite desta quarta, indica a possibilidade de haver uma chuva volumosa entre 50 e 100 mm por dia, com ventos intensos entre 60 e 100 km/h, além de queda de granizo. Com isso, segundo o Inmet, há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores e alagamentos.

Redação / Folhapress

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