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Vieira abre reunião do G20 com críticas aos gastos militares dos países ricos

O Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Mauro Vieira, profere discurso por ocasião da abertura da reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20, no Rio de Janeiro. Chuck Kennedy / State Department / Fotospúblicas.

O Ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, abriu a reunião de chanceleres do G20 – grupo de países desenvolvidos e em desenvolvimento – criticando os excessivos gastos militares em todo mundo e a paralisia dos organismos multilaterais.

Os conflitos internacionais, principalmente da Ucrânia e de Gaza, foram o foco da reunião das 41 delegações que vieram ao Rio de Janeiro, e estão reunidas, desde ontem. O mundo tem hoje pelo menos 27 conflitos em curso, segundo o grupo de pesquisa  Council on Foreign Relations

Os chanceleres lamentaram de forma coletiva as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. No caso do conflito entre Israel e Palestina, a maior parte defendeu como solução o reconhecimento dos dois Estados. Apesar de ter colocado Israel como aliado prioritário em sua política externa, A Argentina também manifestou a defesa do reconhecimento do Estado palestino. 

Vieira também lamentou a cifra de 2 trilhões de dólares anuais gastos com guerras e armas, e os baixos recursos investidos em ajuda humanitária e combate às mudanças climáticas, que representam apenas 3% do que se gasta com armas.

O chanceler brasileiro destacou que são os países do sul global que se posicionam, geralmente, contra os conflitos e demonstram iniciativas de paz enquanto os do norte global continuam investindo nas guerras.

Sobre a posição brasileira diante das tensões globais, Vieira disse que o país “rejeita a busca de hegemonias, antigas ou novas”. Também conclamou os demais membros do G20 a reiterar seus compromissos perante a ONU, “rejeitando publicamente o uso da força, a intimidação, as sanções unilaterais, a espionagem e a manipulação em massa das redes sociais”.

Outros temas ficarão para novas reuniões que vão ocorrer ao longo do ano. A cúpula dos chefes de Estado só acontece em novembro, no Rio de Janeiro, quando deverá ser publicada alguma declaração conjunta.

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