‘Quando são construtivas, aceito; quando não são, passo por cima’, diz Márcia Fu sobre críticas

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Bendita A Fazenda 15. É assim que Márcia Fu, 54, se refere ao reality rural da Record, do qual participou no final de 2023. A ex-jogadora de vôlei ganhou alguns desafetos e não saiu campeã -Jaquelline Grohalski foi a eleita pelo público para ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão-, mas voltou à mídia 20 anos depois de se aposentar das quadras. E, por tabela, ganhou oportunidades de trabalho que nem imaginava.

“Estou fazendo merchan!”, surpreende-se ao falar à reportagem das recentes parcerias com empresas como Burger King, PagBank e Paramount Plus, entre outras. “Fiz algumas ações publicitárias e tenho projetos. Por enquanto, eles são segredos porque existe nesse meio essa coisa de ‘não pode vazar’… Mas são coisas incríveis!!! Tenho que me segurar…”, diz ela, como quem está louca para espalhar logo as novidades.

“Quando a gente corre atrás e é do bem, não tem como as coisas não darem certo. Já deu certo e vai dar muito mais”, avalia a ex-atleta, que deixou Juiz de Fora (MG) e está morando em São Paulo para potencializar as possibilidades agora que também é influenciadora digital. “Que mundo louco, né?”, comenta. “Eu estou adorando esse universo das redes sociais. Me divirto.”

Márcia Fu tem como empresária Marlene Mattos (sim, aquela que trabalhou durante anos com Xuxa). Apesar de se conhecerem há mais tempo, elas começaram a trabalhar juntas no ano passado.

“Marlene é uma excelente profissional”, elogia a pupila. “Adoro ela porque é humana e me entende. Com a Marlene, você tem que andar na linha, porque ela quer o melhor pra você. Você lembra do Bernardinho? Das broncas que ele dava no time? É isso”, compara.

A ex-atleta não se aprofunda nas críticas de que Marlene foi e continua sendo alvo desde a estreia do documentário sobre Xuxa no Globoplay, sobre a forma como a então apresentadora infantil era tratada nos bastidores. “Acho que críticas todo mundo recebe, independente de quem seja ou de que área. Sobra até para quem está ao lado (risos)”, dispara.

“Esse povo quer mesmo meter o pau sem saber as pedras que você, eu ou qualquer outra pessoa encontra pelo caminho. Ninguém está feliz com nada”, avalia. “Quando as críticas são construtivas, aceito. Quando não são, passo por cima.”

Com tudo o que está rolando de positivo em sua vida, Márcia só lamenta não ter podido participar de um reencontro com Mireya Luis, da seleção cubana de vôlei que ganhou ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Na ocasião, o Brasil perdeu para o time na semifinal e acabou com o bronze.

“Recentemente, ela falou na Globo sobre a briga”, diz, referindo-se a um conteúdo exibido no Globo Esporte entre a ponteira cubana e Ana Moser. “Eu ia participar da reportagem, mas não deu por causa do contrato com a Record. Iríamos dar boas risadas.”

Apesar da briga que ficou na memória de muitos, as duas acabaram se tornando amigas. “Elas ganharam, garantiram a vaga para a final e foram tirar sarro das nossas caras”, lembra. “A porrada comeu. Briguei com a Mireya, mas o que aconteceu ficou na quadra.”

ANA CORA LIMA / Folhapress

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