A Justiça de Araçatuba (SP) aceitou a denúncia do Ministério Público contra Kaíque Bistaffa Rodolpho, acusado de matar a tiros Gustavo Cavalari de Godoy dos Anjos, de 23 anos. O crime ocorreu nas primeiras horas do dia de Natal, próximo a um bar no bairro São José. Rodolpho, que estava sob prisão temporária, teve sua detenção convertida em prisão preventiva após a aceitação da denúncia. Ele é acusado de homicídio qualificado por emprego de meio que resultou em perigo comum e com recurso que dificultou a defesa da vítima, e se pronunciado, enfrentará julgamento pelo Júri Popular.
De acordo com a denúncia assinada pelo promotor de Justiça Adelmo Pinho, a Polícia Civil descobriu que cerca de um mês antes do assassinato, Kaíque e Gustavo tiveram um desentendimento em uma festa em uma chácara da cidade. Após a briga, Kaíque teria planejado matar Gustavo, que na madrugada de Natal estava em um estabelecimento comercial no bairro São José. Aproveitando um momento em que Gustavo foi até seu carro buscar cigarros, Kaíque se aproximou e efetuou disparos contra ele, resultando em dois ferimentos fatais: um na testa e outro no queixo.
Segundo as investigações, outra pessoa também foi alvejada, mas escapou sem ferimentos graves devido à corrente de ouro que usava, que desviou o projétil. Após o crime, Kaíque fugiu do local em um veículo VW Gol preto, levando a arma do crime consigo. O inquérito, conduzido pela DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais), resultou na prisão temporária de Kaíque em 25 de janeiro, sendo posteriormente convertida em prisão preventiva.
O Ministério Público sustentou a acusação de homicídio duplamente qualificado, argumentando que o acusado agiu de surpresa e em meio a várias pessoas, colocando-as em perigo.
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