Osteoporose: especialista comenta que jovens podem desenvolver doença

O programa Vale Demais recebeu a ortopedista Fernanda Rocha para falar sobre osteoporose, incluindo as causas, métodos de prevenção e um alerta para o público jovem, que, segundo a profissional, não está isento de desenvolver a doença.

Jogador profissional de Free Fire, Neto Silva desenvolveu osteoporose com apenas 21 anos após se submeter a uma dieta nada saudável por um longo período. A notícia viralizou na semana passada e chocou a internet, afinal, a doença que enfraquece os ossos e os deixa quebradiços costuma aparecer em pacientes com 65 anos ou mais.

“A osteoporose pode acometer os jovens, mas não é comum. A causa mais comum é na mulher, principalmente na menopausa, mas a gente vê cada vez mais os jovens tendo [a osteoporose] por conta da má alimentação, sedentarismo, estilo de vida, falta de exposição ao sol”, pontuou a ortopedista.

Segundo o próprio gamer, ele mantinha o hábito frequente de ingerir cerca de três litros de refrigerante por dia, dispensando a água. Abundância de café e de bebidas energéticas também eram consumidas por Neto, que alegava que tudo servia para que ele seguisse acordado e jogando video-game.


“Os hábitos também podem levar a graves quadros de obesidade”, comentou Fernanda, reforçando que, apesar de incomum, a doença segue passível de acometer jovens. “É importante combater com a atividade física”, explicou Fernanda. Ainda segundo a especialista, um dos maiores perigos da osteoporose é que ela não demonstra sintomas, sendo uma ‘doença silenciosa’. “Às vezes descobrem a osteoporose em uma queda simples”, complementou.

Em entrevista, o jogador profissional confessou que passava cerca de 18 horas diárias em frente ao computador para se manter como um dos melhores players de Free Fire.

No início, dores no corpo eram associadas, para Neto, como má postura da coluna em frente ao computador. Durante uma pequena corrida, porém, a atividade o desgastou muito, deixando os ossos doloridos.

Exames e complicações

Sobre o diagnóstico, Fernanda Rocha explica que, geralmente, ele é feito por meio de exames laboratoriais com coleta de sangue e, principalmente, a avaliação de densitometria, onde a qualidade do osso é colocada à prova.

“A densidade do osso é diminuída, fica com mais poros e mais frágil”, disse a ortopedista.

De acordo com especialistas, o mais indicado é que todas as mulheres após os 40 anos (ou na menopausa) façam o exame. Já no caso de jovens, quando a doença é menos comum, também é importante avaliar o risco do surgimento de tumores.

Para saber mais, assista à entrevista completa no YouTube da TV Thathi SBT:

 

*Edição: Nayara Francesco

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