SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Dois policiais militares foram mortos e um terceiro ficou ferido em menos de 24 horas no Rio de Janeiro.
Todos os crimes aconteceram na terça-feira (12). Um agente morreu em serviço, outro ao reagir a assalto e o terceiro ficou ferido em uma tentativa de roubo.
O sargento Gabriel Leite Fernandes, 33, foi baleado e morto durante operação policial no bairro Penedo, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio. Na ocasião, o agente participou de uma investida contra suspeitos de integrarem a facção criminosa Comando Vermelho, na manhã de terça-feira. O agente chegou a ser socorrido com vida e levado ao Hospital Municipal Desembargador Leal Junior, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao chegar na unidade.
Fernandes ingressou na corporação em 2011 e estava lotado no 35º BPM de Itaboraí desde 2022. Ele deixou a esposa e uma filha. Um suspeito pela morte do militar foi detido em uma residência. Com o suspeito, foram apreendidas uma pistola, carregadores, munições e entorpecentes. Ele vai responder pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Cristiano Soares da Costa, 47, foi morto fora de serviço. Ele reagiu a uma tentativa de assalto em Realengo, na zona oeste da capital fluminense. Na ocasião, o militar passava de carro pela Avenida Marechal Fontenele, quando foi baleado e morreu no local.
A morte de Cristiano é investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital. Até o momento, ninguém foi preso. Ao UOL, a polícia informou que testemunhas serão ouvidas e “os agentes estão em diligências em busca de informações para identificar e prender os autores do crime”.
Já o agente Gustavo Melo de Lima também foi baleado durante uma tentativa de assalto. O agente estava com a filha em uma motocicleta, na Avenida Rei Pelé, em São Cristóvão, na zona norte, quando foi rendido e baleado. Melo foi socorrido com vida e internado no Hospital Souza Aguiar, onde passou por cirurgia. A PMRJ não informou o estado de saúde dele, nem se algum suspeito foi detido.
TIAGO MINERVINO / Folhapress