SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Fórmula E explicou o motivo de ter fechado uma parceria com o Corinthians para o e-Prix de São Paulo, que será realizado neste sábado (16).
Alberto Longo, co-fundador da Fórmula E, destacou a importância do futebol para o Brasil. Segundo ele, a paixão dos brasileiros pelo esporte pode atrair novos fãs para a categoria com a parceria.
“Nós sabemos que o futebol é tão importante para o Brasil, então assinamos essa parceria com o Corinthians para trazer os fãs de futebol. Chegamos a um acordo fantástico com eles. Talvez os jogadores venham para a corrida”, explicou Alberto Longo.
O co-fundador também exaltou o tamanho do Corinthians e disse que o clube estava no radar há algum tempo. “Definitivamente, queremos atrair novos fãs para o esporte e sabemos que é um clube importante no Brasil. Eles estavam no radar e tivemos a oportunidade de fechar”.
PARCERIA DA FÓRMULA E COM O CORINTHIANS
Torcedores do Corinthians ganharam descontos nos ingressos. Um código foi liberado para que os fãs ganhassem 10% de desconto na compra dos ingressos. Os assinantes do Fiel Torcedor conseguiram ainda mais descontos.
Quatro pilotos da Fórmula E visitaram a Neo Química Arena. Na última quarta-feira (13), Jake Dennis, Norman Nato, Pascal Werhlein e Antonio Felix da Costa fizeram um tour pelo estádio do Corinthians.
A parceria também inclui divulgações nas redes sociais e algumas ativações durante o evento.
CONCORRÊNCIA COM A FÓRMULA 1
A Fórmula E tem a ambição de se tornar a categoria do automobilismo com o maior número de fãs no mundo. O CEO Jeff Dodds destacou o diferencial da categoria para as demais.
“A Fórmula 1 acontece há 75 anos, Fórmula Indy há mais de 100, nós somos um bebê que já tem 400 milhões de fãs ao redor do mundo. A Fórmula 1 tem 950 milhões, MotoGP tem 500 milhões e depois vem a gente. Nós temos um ponto [diferencial], corremos exclusivamente com veículos elétricos e estão ficando mais rápidos. Nossa ambição é sermos os maiores, talvez não vamos conseguir, mas a ambição tem que ser essa”, disse Jeff Dodds.
Na visão do CEO, a Fórmula E tem carros mais rápidos e se adapta a qualquer circuito. Para ele, a Fórmula 1 tem ficado mais lenta, principalmente em corridas de rua. “Fórmula 1 pode ir de grandes circuitos para circuitos de rua em duas semanas que eles vão continuar atraindo fãs, mas há um ponto: o carro deles fica mais lento do que o habitual. O nosso carro fica cada vez mais rápido”, afirmou.
RENAN LISKAI / Folhapress