Tiros, ligação para a polícia e queima de arquivo: relembre caso de família morta em canavial

A Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito sobre a morte de uma família em um canavial em Votuporanga, no interior de São Paulo. De acordo com a investigação, Anderson Marinho, e 35 anos, foi vítima de uma emboscada. A companheira, Mirelle Tofalete, de 33 anos, e a filha do casal, Isabelly Tofalete, de apenas 15, foram mortas por terem testemunhado o crime. Ao todo, três pessoas foram presas.

De acordo com as investigações, pouco depois de descer do veículo para entregar a droga, Anderson foi morto a tiros. O corpo do homem foi localizado a cerca de 15 metros do carro. Para a polícia, o suspeito de cometer os assassinatos não sabia que a esposa e a filha do homem aguardavam no veículo.

Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32 anos, e a filha, de 15, foram mortas com tiros de pistola 9 milímetros, disparados de fora para dentro do carro. A mulher estava com o cinto de segurança quando foi atingida e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos, estava sentada no banco de trás do carro. A principal suspeita é de que as duas foram assassinadas por serem testemunhas do crime.

Tentativa de chamada

Por volta das 14h10 de quinta-feira, 28, mesma data em que a família desapareceu, Isabelly, filha do casal, tentou ligar para a Polícia Militar, mas a chamada não foi completada. Os aparelhos celulares dos três mortos não foram encontrados.

Preso por tráfico

O mecânico Anderson Marinho, de 35 anos, assassinado junto com sua esposa e filha de apenas 15 anos, em um canavial de Votuporanga, já havia sido preso por tráfico de drogas, em 2015, junto com Ricardo Luis Pedro, conhecido como “o rei do tráfico”, em Olímpia, no interior de São Paulo.

De acordo com o portal Metrópoles, Anderson foi preso em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.

Dias antes, segundo a informação, ele e outro homem teriam fugido de um rancho na área rural de Olímpia, quando o “rei do tráfico” e um comparsa foram detidos com drogas e presos em flagrante.

Segundo a ficha criminal do homem encontrado morto, ele foi condenado por tráfico de drogas em dezembro de 2015 e teve uma pena de dois anos e um mês já iniciada no regime semiaberto.

Antes disso, ele chegou a ficar preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de Rio Preto, mas recebeu o benefício de cumprir o restante da pena em prisão domiciliar.

Sem velório

Os corpos de Anderson Marinho, de 35 anos, Mirele Tofalete, de 33, e Isabelly, filha do casal, com apenas 15 anos, foram sepultados nesta manhã no Cemitério Municipal de Olímpia. Devido ao estado em que foram encontradas, as vítimas não tiveram velório.

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