Coreia do Norte realiza exercícios militares durante visita de Blinken ao Sul

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un supervisionou uma série de exercícios de disparo por unidades de artilharia no oeste do país, noticiou a agência estatal KCNA nesta terça-feira (19).

O anúncio explica os mísseis balísticos de curto alcance que Coreia do Sul e Japão relataram ter visto serem lançados no mar na segunda-feira (18), quando as manobras teriam acontecido, no primeiro teste do tipo em cerca de dois meses. E coincide com a visita do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Seul.

O secretário de Estado americano participa da terceira edição da Cúpula da Democracia, na capital, e na própria segunda se reuniu com o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol. Sua viagem ocorre após EUA e Coreia do Sul concluírem um de seus maiores exercícios militares conjuntos.

Segundo o relato da KCNA, a operação visava a testar a capacidade dos lançadores de foguetes de 600 milímetros e melhorar o moral e a prontidão dos combatentes norte-coreanos.

Os exercícios ainda teriam incluído a simulação de uma explosão de um projétil do lançador no ar, em uma certa altitude acima do alvo.

Os objetivos teriam sido conquistados, afirmou a agência, com a unidade exibindo exibiu “alta mobilidade e poder de ataque forte e preciso” e recebendo elogios de Kim. “Eles demonstraram excelente pontaria e prontidão para o combate”, lê-se no despacho.

Pyongyang encerrou no final do ano passado uma espécie de pacto estabelecido com Seul para diminuir as tensões na península coreana.

Ao anunciar a decisão, a ditadura acusou o Sul de abandonar o acordo firmado cinco anos antes depois que ele declarou que aumentaria a vigilância na fronteira em resposta ao lançamento de um satélite espião feito pelo Norte.

Questionado sobre os exercícios supervisionados por Kim nesta segunda, o ministro da Defesa sul-coreano, Shin Won-sik, disse que o disparo de um grande número de mísseis convencionais contra Seul por Pyongyang “constituiria uma guerra” e provocaria fortes ataques retaliatórios.

Redação / Folhapress

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