Um jovem de 18 anos, que havia acabado de ingressar na Universidade Estadual Paulista (UNESP), foi encontrado morto em uma república, na última segunda-feira, 18, em Bauru, no interior de São Paulo.
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Desolada com o ocorrido, a mãe da jovem lamentou a morte do rapaz. “Levei meu filho para estudar e agora trouxe ele num caixão”, afirmou Rosilene Feliciano Santos ao JC/JCNET. Ela descreveu Joaquim como um estudioso, adepto de práticas esportivas, que não bebia e não frenquentava festas. Segundo a mãe, o jovem não gostava, sequer, do cheiro de cigarro.
Mensagens
No sábado, 16, dias antes de ser encontrado morto, Joaquim mandou mensagem pedindo autorização para que pudesse ir à uma festa a algumas quadras da republica onde morava. Rosilene autorizou. Na volta, o jovem chegou a enviar mensagens para a mãe relatando que estava sujo de tinta guache, uma prática comum em trotes na Unesp Bauru.
Já no domingo, 17, a mãe tentou entrar em contato por diversas vezes com o Joaquim, mas sem sucesso. Na segunda-feira, 18, Rosilene recebeu uma ligação da Polícia Civil pedindo que ela fosse até o município. A família mora em Andradina, a cerca de 300 quilômetros da universidade.
Ao chegar em Bauru, acompanhada do marido, a mulher recebeu a notícia da morte pessoalmente. Os policiais alegaram que não poderiam informar o óbito por telefone.
“Entrei em desespero e comecei a gritar querendo ver meu filho. Fui até o IML. Trouxe meu filho para estudar e, agora, vou levá-lo dentro de um caixão”, lamentou.
Boatos sobre a morte
Diversas especulações e notícias falsas foram espalhadas pelas redes sociais, afirmando que o jovem foi vítima de um trote violento. Para a Polícia Civil, são apenas especulações, uma vez que os investigadores ainda não escutaram os depoimentos de testemunhas e familiares. Além disso, a polícia aguarda o resultado do laudo necroscópico.
A Universidade Estadual de São Paulo lamentou o ocorrido com o jovem.