Abel elogia ‘estrelinha’ de Endrick e pede cuidado com elogios ‘impostores’

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Abel Ferreira rasgou elogios a Endrick após o atacante ser decisivo para o Palmeiras chegar à sua quinta final consecutiva do Campeonato Paulista.

Após a vitória sobre o Novorizontino, o treinador elogiou a fase de Endrick, mas disse pedir ao atacante que tome cuidado com elogios “impostores”.

O que ele disse

“O Endrick veio com uma pancada na seleção, mas é um moleque com estrelinha, com dom para o gol. É um moleque com a cabeça no lugar, mas eu gosto sempre de lembrar as duas faces da moeda… Hoje, Seleção, gols, Real Madrid. Digo para não esquecer o ano passado, depois do Paulistão. Passou o que todos os jogadores do mundo passam. Os melhores passam momentos menos bons e choveram críticas. ‘Não está preparado, tem que descer para base’. Eu disse para manter o equilíbrio e o mesmo digo agora. Peço cuidado com os elogios impostores, para não deixar inflar o ego”, disse Abel Ferreira em coletiva de imprensa após a vitória contra o Novorizontino.

Veja outras aspas de Abel Ferreira

Jogo contra o Novorizontino: “Jogo difícil. As paradas de seleção tem coisas boas e outras não estão boas. Quebraram o ritmo que tínhamos, 15 dias sem jogar. O Novorizontino é uma equipe bem treinada, jogou sem responsabilidade nenhuma. Os jogadores jogaram em sua máxima força, jogo bastante físico. Eles eliminaram outro adversário também forte, mas dar os parabéns, se manteve muito bem e fez uma campanha muito boa, mas o Palmeiras foi mais forte. Tínhamos tudo a perder e eles tudo a ganhar. Sentimos um nervosismo de fora, nossos torcedores eu peço paciência, porque temos que ganhar de 2, 3 e 4, mas os jogos são diferentes. Os jogadores sentiram o nervosismo de fora. Primeira vez que temos uma interrupção grande jogando fora. Espero que eles venham para apoiar a equipe, mais uma final, parece fácil, mas a gente chega, disputa. Se ganhar é normal, se não ganhar é um fracasso. Não vejo as coisas assim. É isso que eu peço a meus jogadores”.

Situação de Rômulo, negociado com o Palmeiras: “A seleção brasileira tem o treinador certo e sabe quando olhar pro Palmeiras pode escolher onde quiser. Tem um leque de opções. Tenho dois sentimentos: quando vão para seleção fico feliz por valorização deles, e triste por ficar sem treinar com eles. O Veiga acredito que mais cedo ou mais tarde, o Dorival vai chamar também. O Mayke está aí, trabalha muito”.

Gramado do Allianz Parque: “Vocês sabem que nem no CT treinamos no sintético. Foi a primeira vez depois de tanto tempo, foi a primeira vez com 40 mil e estávamos todos nervosos, é normal. Queria ter um bom desempenho para o nosso público, queríamos entrar no jogo e fazer 2 ou 3. Sentimos o nervosismo de fora e estar mais uma vez ao final. Calma, passamos um pouco na ansiedade. Vamos puxar eles. Depois de marcar o gol voltamos ao normal, nós precisamos dos nossos torcedores nesse momento. Se eles querem ajudar, puxem por nós, cantem, porque no final podem descontar, mas durante o jogo nos ajudem. O adversário nos criou dificuldade, teve chances para fazer gol e precisamos do 13º do jogador e eles estavam lá. Estamos aí. Sempre bom ver o estádio jogo, entre jogar em gramado ruim, sempre prefiro jogar em um sintético top. Como sou velho fui rapidamente fazer gelo porque meus joelhos não aguentam”.

Adaptação de Aníbal Moreno: “Rapidamente se adaptou. Eu não dou qualidade aos jogadores, consigo ajudar nas movimentações, consigo com um trabalho detalhado. Mas o Aníbal já jogava em uma equipe top, não nos custou 15 milhões de euros, nem 10, falei que o Palmeiras não tinha, mas felizmente o clube fez um esforço, agradecer à presidente e o Barros. Acho que se encaixa ao nosso time, veio um ano mais tarde, mas antes isso do que nunca”.

Mais uma final com o Palmeiras: “Estar presentes nas finais, mais uma, parece muito fácil. Nos últimos anos há um denominador comum: o Palmeiras chega! Se vai ganhar, não sei. Se ganhar é normal. Se não ganhar é fracasso… Mas eu não vejo as coisas assim. É isso que eu prometo, ter uma equipe competitiva para chegar nas finais”.

FLAVIO LATIF / Folhapress

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