SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ministro da Educação, Camilo Santana, esteve na manhã desta quarta-feira (3) em São Paulo para assinar a adesão do estado ao programa Pé de Meia, uma das principais apostas do governo Lula (PT) para melhorar os resultados educacionais do país.
Embora o evento tenha ocorrido na sede da Secretaria Estadual de Educação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o chefe da pasta, o empresário Renato Feder, não participaram da assinatura do convênio.
Santana tem percorrido todos os estados do país que aderiram ao programa, que vai conceder bolsas mensais e criar uma poupança para os alunos de ensino médio concluírem os estudos nessa etapa.
“Quero dizer, em nome do presidente Lula, independentemente de qual o partido do governador, do prefeito ou do presidente, nós precisamos trabalhar juntos pela educação. Porque precisamos enxergar quem está lá na ponta, o professor que precisa de melhorias para dar aula, o aluno que precisa de ajuda para continuar estudando”, disse o ministro.
Do governo estadual, o único representante presente foi o secretário-executivo de Educação, Vinicius Neiva. Segundo ele, Feder teve um imprevisto e, por isso, não participou do evento.
A estimativa é de que cerca de 330 mil estudantes paulistas sejam contemplados no Pé de Meia. Com a maior rede de ensino do país, São Paulo é o estado com maior número de alunos aptos para serem beneficiados pelo programa federal.
“Fizemos questão de vir pessoalmente lançar o programa Pé de Meia em São Paulo, que tem a maior rede de ensino do Brasil. Só no estado vamos investir R$ 1 bilhão por ano para incentivar e garantir que os alunos possam estudar e concluir o ensino médio”, disse o ministro.
Além do ministro, participaram do evento os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo.
“Eu estou muito feliz de estar aqui, eu que fui aluna de escola pública de São Paulo e agora estou nesTe palco apresentando um programa que idealizei. Eu queria lembrar que só estou aqui porque fizeram isso por mim quando era estudante”, disse Tabata, que é autora do projeto de lei que deu origem ao Pé de Meia.
ISABELA PALHARES / Folhapress