Homem é morto em suposto confronto com a PM em Santos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem de 26 anos morreu ao ser atingido por disparo em suposto confronto com agentes da Polícia Militar, em Santos, no litoral paulista. O caso ocorreu na tarde de quarta-feira (3), na praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro.

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a equipe realizava patrulhamento quando se deparou com três suspeitos armados. Os homens teriam reagido à abordagem e houve troca de tiros. A pasta da segurança afirmou que o homem de 26 anos foi atingido, mas não revelou por quantos tiros ou a região do corpo.

Ainda segundo a SSP, o homem foi socorrido por pessoas que estavam no local, que não aguardaram a chegada do resgate. Ele foi levado ao pronto-socorro da Zona Noroeste, mas morreu.

“Com ele foi localizada uma sacola com porções de maconha. A perícia foi acionada e as drogas apreendidas, bem como a pistola que estava com o homem e uma quantia em dinheiro”, ainda segundo a SSP.

O caso foi registrado como drogas sem autorização ou em desacordo, morte decorrente de intervenção policial e tentativa de homicídio no 5º DP da cidade.

O local da morte é o mesmo onde Edneia Fernandes, 31, foi atingida por um tiro na cabeça, no dia 27 de março, enquanto conversava com uma amiga. Edneia foi socorrida, mas não resistiu. Ela deixou seis filhos.

Ela foi atingida durante suposto confronto entre policiais e suspeitos, afirmou a SSP.

O 5º Distrito Policial de Santos investiga o caso, e também foi aberto um inquérito policial militar pela PM paulista.

Iniciada para reforçar a segurança no litoral durante a alta temporada, a Operação Verão começou em dezembro mas foi reforçada e mudou de escopo no início de fevereiro, após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, da Rota (espécie de tropa de elite da PM).

Dessa reformulação até a última segunda-feira (1º), quando foi encerrada, a operação deixou saldo oficial de 56 mortos, tornando-se a ação mais violenta na história da PM paulista desde o massacre do Carandiru, de 1992.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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