SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado de São Paulo atingiu 250 mortes por dengue, segundo dados do painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde desta quarta-feira (10). Em investigação são 542.
Ao todo, o estado contabiliza 512.348 casos confirmados da doença e 1.109.829 notificados.
Dos casos totais, 5.942 representam sinal de alarme e 638 evoluíram para o estágio grave da doença. Entre os sinais de alarme estão dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, queda de pressão arterial, aumento do tamanho do fígado, letargia ou irritabilidade, acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), aumento progressivo do hematócrito e hipotensão postural (tontura ao levantar).
Até o momento, a cidade de São Paulo registra a maior quantidade de óbitos (33), seguida por Guarulhos (18), na região metropolitana, Jacareí (18) e Taubaté (13).
Em todo o país foram registrados, até esta quarta (10), 1.256 mortes e 1.626.077 casos prováveis de dengue em 2024. Minas Gerais, São Paulo e Paraná são os estados com, respectivamente, mais casos prováveis da doença.
Mesmo enfrentando uma epidemia, o país apresenta uma baixa procura pela vacinação. O Ministério da Saúde recomenda a imunização de crianças de 10 a 14 anos contra a dengue no Brasil, de acordo com critérios de recomendação também da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Nesta quarta-feira (10), a cidade de São Paulo ampliou a vacinação contra a dengue para todas as unidades de saúde do município. Para a etapa o PNI (Programa Nacional de Imunizações) disponibilizou 177.679 doses do imunizante.
A restrição da idade se deve, justamente, ao número escasso de doses. As já disponíveis chegaram à cidade após a redistribuição de imunizantes não utilizados no município de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. A estratégia foi pensada pelo Ministério da Saúde para evitar o desperdício do lote que vence no dia 30 de abril, após uma baixa adesão da vacinação.
Redação / Folhapress