SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – André Silva, um dos heróis do São Paulo na vitória sobre o Cobresal pela Copa Libertadores, comentou a pressão contra o trabalho do técnico Thiago Carpini.
O atacante disse que, apesar das grandes diferenças entre o futebol brasileiro e o europeu, já se sente adaptado. André Silva foi anunciado pelo São Paulo em março e soma 3 jogos com a camisa tricolor. O atleta falou sobre o tema em entrevista ao programa F90, da ESPN.
“A Europa é um futebol completamente diferente do que se pratica na América do Sul. Na Europa os gramados são mais lisos, a bola é diferente. Acredito que já tenha passado esse processo de adaptação, de jogo, posicionamento, velocidade. E também trazer isso para o meu time, para deixar o São Paulo ainda mais forte”, disse o jogador. “O ambiente de trabalho é muito gostoso, nós jogadores somos realmente uma família, estamos bem fechados para que os objetivos do São Paulo sejam alcançados”
André Silva pediu paciência com o trabalho de Carpini, e afirmou que o técnico precisa de tempo para alcançar seus objetivos com o São Paulo.
“Todo trabalho requer um processo para que a gente tenha o êxito lá na frente. Com qualquer pessoa funciona dessa forma. Deixei esse pedido nesta quarta-feira (10) de paciência, estamos em constante evolução, a equipe tem demonstrado isso. Nós jogadores, a comissão técnica e o professor Carpini temos muito boa relação. Todos os jogadores abraçam a ideia, gostam da ideia. A gente sabe do que estão falando, mas entre nós e o staff técnico temos grande parceria, estamos juntos nessa batalha. Não é fácil estar no São Paulo todo dia, é uma pressão muito grande, a gente se ajuda muito”
GOL DO ALÍVIO
São Paulo e Cobresal empatavam sem gols até André Silva colocar o time da casa em vantagem. O lance aconteceu aos 37 minutos do segundo tempo, com participação do atacante no início e no fim da jogada.
“O lance demorou minutos para ser validado. O VAR checou possíveis faltas de Calleri e Michel Araújo antes da finalização de André Silva. Enquanto a bola na rede não era validada, o autor do gol aguardou ajoelhado.
A gente vive aquele momento de tensão com o VAR, a gente não sabe o futuro, se vai ser gol ou não. Não só por mim individualmente falando, a equipe precisava de um gol naquele momento, já tardava. Estava pedindo para que o gol viesse”
“Um jogo difícil, sabemos que contra adversários assim o jogo fica bloqueado. A gente precisa encontrar espaços, ter paciência. Muitas vezes o torcedor não entende isso, mas a gente trabalha com bastante afinco para poder solucionar o problema naquele momento. A gente soube ter paciência, calma, e meu gol veio no momento certo para desbloquear o jogo, para a gente se sentir mais à vontade e conseguir respirar um pouquinho mais aliviado”
Redação / Folhapress