SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Pelo menos dois homens foram presos por suspeita de participação na venda de armas de fogo roubadas do arsenal de guerra de Barueri, em SP, no mês de setembro.
Suspeitos foram presos em São Paulo. Eles, apontados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como receptadores das armas roubadas, estavam na cidade de Santana de Parnaíba.
Armas roubadas alimentariam guerra entre milícia e crime organizado no Rio. A informação foi dada pelo delegado responsável pela operação, Pedro Cassundé, ao canal Globonews. Segundo ele, carros de luxo e aparelhos eletrônicos foram apreendidos no estado de São Paulo e serão levados ao Rio.
Militar teve armas apreendidas em operação. As armas não faziam parte dos objetos roubados do arsenal de guerra, mas a polícia vai investigar se o homem esteve envolvido na negociação das armas.
Treze metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62 foram furtadas no dia 7 de setembro de 2023. O furto ocorreu enquanto câmeras de segurança estavam desativadas.
O sumiço das armas só foi notado mais de um mês depois, em 10 de outubro.
Após o episódio, o comando do Exército trocou o diretor do arsenal de guerra de São Paulo. Para o lugar do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União.
Duas metralhadoras de calibre .50 ainda não foram recuperadas. Das 21 armas furtadas, oito foram encontradas em uma comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, nove em São Roque, no interior de São Paulo, e outras duas na avenida Lúcio Costa, também no Rio de Janeiro.
Redação / Folhapress