SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Movimento Verde Amarelo passou por uma atualização de identidade visual para se consolidar como “torcida organizada” dos esportes brasileiros, e não apenas do futebol.
O MVA mudou sua cara para não abraçar apenas uma modalidade. O logo foi transformado, “abandonando” a bola de futebol e adotando o losango da bandeira nacional.
O intuito da alteração é representar “a torcida do Brasil”. Criado em 2008, o MVA se considera a organização de torcedores oficial dos atletas brasileiros olímpicos e paralímpicos e vem crescendo ao longo dos anos.
O grupo está espalhado por 14 países e criou uma rede de mobilização de mais de 4 mil membros ativos. São 178 embaixadas municipais e 38 grupos específicos para diferentes modalidades.
O MVA planeja fazer uma “participação histórica” nos Jogos Olímpicos de Paris. Com o sucesso do “teste” feito nos Jogos Pan-Americanos e Parapan de Santiago, a torcida pretende comparecer em peso na capital francesa e fazer a diferença na arquibancada.
A “estreia” da nova identidade foi feita na sexta (12), no torneio de tênis Billie Jean King Cup Brasil. O Movimento Verde Amarelo compareceu no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, já com camisas com a nova marca.
O MVA nasceu para o futebol, mas somos apaixonados pelo esporte brasileiro. Desde sempre presente, nasceu em 2008 e intensificou essa participação em esportes gerais nos últimos anos. Somos o Brasil na arquibancada, onde tem um atleta brasileiro vamos estar lá. Não ligado apenas a uma modalidade. Luiz Carvalho Vasco, fundador e diretor executivo do MVA
Futebol sempre vai ser a paixão nacional, é da nossa cultura, mas não impede que a gente esteja presente nas mais diversas modalidades. Tivemos uma grande experiência em Santiago. Levamos mais de 40 integrantes, fizemos muita diferença na arquibancada. Legal demais ver gratidão e até surpresa de alguns atletas que não estão acostumados a ter torcida, com bateria, bandeira, cantando e competindo junto. Fazendo a festa que só nós brasileiros sabemos fazer.
ANDRÉ MARTINS / Folhapress