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MP deflagra operação contra quadrilha ligada ao PCC e acusada de fraudar licitações; Cidades da Baixada Santista estão envolvidas

Uma quadrilha, associada ao PCC, uma das maiores facções criminosas do país, foi alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (16). O grupo é investigado por supostamente fraudar licitações no processo de contratação de empresas terceirizadas em diversas prefeituras e câmaras municipais de São Paulo. Duas cidades da Baixada Santista estão envolvidas: Cubatão e Guarujá.

Segundo as investigações, o grupo tinha diversas empresas e atuava supostamente forjando a concorrência para vencer licitações e firmar contratos com as prefeituras de todo o estado. Para o esquema dar certo, vereadores e agentes públicos participavam da atuação.

A operação nomeada ‘Munditia’ foi iniciada pelo Ministério Público de São Paulo, com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Militar. Foram expedidos mandados de busca e apreensão para 42 endereços e outros 15 de prisão temporária pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos.

Foram apreendidas quatro armas, de calibres 380, .40, 38 e 9 milímetros, mais de 200 munições, 22 celulares e notebooks. Os agentes também encontraram dinheiro: R$ 3,5 milhões em cheques, R$ 600 mil em espécie e quase US$ 9 mil.

De acordo com informações, os contratos supostamente fraudados do grupo somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Até as 8h da manhã desta terça-feira, 14 pessoas já teriam sido presas, incluindo três vereadores das respectivas cidades: Cubatão, Santa Isabel e Ferraz de Vasconcelos. Um mandado de prisão ainda faltava ser cumprido.

Os materiais apreendidos nos locais foram levados à sede do MP na capital. Entre os mandados expedidos para a Baixada Santista, três são de prisão temporária e cinco de busca e apreensão. Já foram presos: o vereador de Cubatão e ex-presidente da Câmara, Ricardo de Oliveira, conhecido como Ricardo Queixão (PSD); Fabiana de Abreu Silva, servidora pública; e o advogado Aureo Tupinamba, que atuou na defesa do ‘André do Rap’, um dos chefes do PCC, condenado a 25 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, que teve sua soltura concedida pelo STF pelo ministro Marco Aurélio Mello, e revogada pelo ministro Luiz Fux. Atualmente encontra-se foragido.

Os contratos sob análise são dos municípios de Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros.

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