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Quais os planos do Flamengo para sequência no sintético e na altitude

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Já rodando o time neste início de Brasileiro e Libertadores, o Flamengo tem pela frente uma sequência imediata de jogos no campo sintético do Palmeiras e na altitude de La Paz, contra o Bolívar. A comissão técnica de Tite tem um plano para decidir como montar o time titular para os dois importantes desafios que se aproximam.

O Flamengo terá folga nesta quinta-feira (18) e na sexta (19) o time se reapresenta para iniciar o planejamento para enfrentar o Palmeiras, em São Paulo.

O fato de não contar com Arrascaeta durante o jogo todo contra o São Paulo e ter começado com Luiz Araújo no banco já foi resultado de um controle de carga e atenção às questões físicas dos jogadores.

Tite, no entanto, rebate o termo “poupar” para explicar a ausência do uruguaio contra o São Paulo: “Nós não poupamos, não dava. Senão eu passo uma conotação para quem ouve de: ‘ah, pela vontade dele, ele poupou o cara’. Eu não poupei, não. Decido sim, é claro, mas tem todo um aparato. Não dava”.

Tite trata o jogo contra o Palmeiras com o mesmo peso dos demais. Ele prefere uma análise fria neste momento, considerando que também valem três pontos. Para o fim de semana, o time será montado a partir das informações físicas que receber na sexta-feira.

Quando tiver em mãos os dados do pós-jogo contra o Palmeiras é que a comissão técnica definirá com quem contará em La Paz. Tite não faz cerimônia ao dizer repetidamente que precisa de todos os jogadores.

Esperar o saldo do sintético é importante porque tem jogadores que apontam mais dores ou incômodo após atuar no campo artificial.

Primeiro é preparar para o jogo no sintético, depois preparar para o jogo na altitude. Fica muito difícil projetar. Primeiro temos que recuperar, ver sexta-feira como estão atletas, ver o que a gente pode continuar fazendo para domingo. Depois é ver na sequência. Matheus Bachi, auxiliar do Flamengo

O QUE AVALIAR

Tite contou que existe uma soma de fatores que levam um jogador a ficar fora de uma partida por conta do aspecto físico.

“A gente tem o aspecto físico do atleta, termografia do atleta, aspecto fisiológico, tem departamento médico, o relato do atleta. Não é só uma coisa. Se é uma questão de saúde, está fora. Mas em termos de fisiologia, eu trago a decisão final. Mas tem um monte de situações”, disse o treinador.

Alguns jogadores já tinham substituição programada durante a partida contra o São Paulo. De La Cruz, que jogou na posição de Arrascaeta, foi um deles. O outro seria Pedro, mas o atacante relatou que estava se sentindo bem e seguiu em campo.

E teve também aqueles que pediram para sair, como Allan. O volante sentiu cãibra e isso pesou no lance do gol do São Paulo, já que o meio-campista do Fla não conseguiu pressionar o jogador que estava com a bola antes do cruzamento. Bruno Henrique também pediu para sair.

Tu acha que eu quero tirar o Arrascaeta? O 10 do time. Não dá. Vou estourar o cara na sequência dos jogos? Tite

E PARA SUBIR O MORRO?

A delegação rubro-negra tentará reduzir os efeitos da altitude viajando na terça-feira para Santa Cruz de la Sierra (nível do mar) e indo horas antes da partida (perto da hora do almoço) para La Paz.

No estilo de jogo, a altitude deve fazer o Flamengo a trabalhar mais a bola, trocar passes e ser menos vertical.

Tite já disse que o time é “mais Klopp do que Guardiola”. O treinador entende que o Fla tem um jogo que tem como primeira opção criar logo uma chance de gol do que trabalhar a posse e girar a bola.

BRUNO BRAZ E IGOR SIQUEIRA / Folhapress

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