SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Joaquín Piquerez já foi duas vezes campeão brasileiro pelo Palmeiras, e nesta temporada está em busca do tricampeonato consecutivo o que não acontece desde o São Paulo em 2006, 2007 e 2008. À reportagem, o defensor uruguaio afirmou que o Brasileirão, ao lado da Premier League, é a liga mais ‘disputada e equilibrada do mundo’.
“Eu acho que o Brasileiro junto à Premier League, a liga mais disputada e mais equilibrada do mundo hoje”, afirma o jogador.
No meio da temporada, Piquerez completará três anos no futebol brasileiro. O defensor de 25 anos diz que acompanha bastante o futebol de seu país porque tem familiares jogando lá, mas confessa que não tem saudades de atuar no Uruguai.
Piquerez é alvo recorrente de sondagens do futebol europeu. O defensor garante estar totalmente focado no Palmeiras, e falou que a liga europeia que gostaria de jogar é a Premier League.
No Brasileiro, Piquerez elegeu um top 3 de laterais: Guilherme Arana, do Atlético-MG, Ayrton Lucas, do Flamengo, e Matias Viña, também do Fla.
“Eu acho que Guilherme Arana é muito bom jogador, vem voltando de lesão já faz um tempinho, ele joga muito bem. Depois eu gosto muito do lateral do Flamengo, Ayrton Lucas, ele é um cara muito bom, muito rápido, chega muito no gol, e depois meu conterrâneo Matias Viña, que chegou agora. Conheço ele, jogamos juntos na seleção, chegou aqui no Palmeiras e acho um cara muito bom”, diz o defensor.
AS DIFERENÇAS ENTRE O FUTEBOL BRASILEIRO E O URUGUAIO
Para Piquerez, o futebol uruguaio é “horrível” de acompanhar. Mas não por causa da qualidade do jogo e dos atletas, mas por todos os outros ingredientes que fazem parte de um jogo de futebol.
“Eu sempre vejo futebol, vejo muito futebol do meu país [Uruguai], futebol horrível, mas tenho amigos, tenho meu primo jogando lá, muita gente conhecida, então assisto mais por isso, para ver eles, e fico feliz quando as coisas vão bem para eles”, afirma Piquerez. “A diferença são os campos, os campos são muito ruins, os estádios são meio vazios, geralmente só os times grandes que chegam, o Peñarol e o Nacional. Então é um futebol horrível nesse sentido, não pelos jogadores, mas um futebol que é muito diferente do Brasil aqui, que você está acostumado a jogar em campos bons, os gramados bons, estádios cheios, lotados, e essa é a principal diferença.”
Mesmo sendo jovem, Piquerez já tem nove anos como atleta profissional. Antes de chegar ao Palmeiras, ele passou por três clubes no Uruguai: o Defensor Sporting, o River Plate e o Peñarol.
FLAVIO LATIF / Folhapress