Após resultados de compatibilidade e três anos de espera para a cirurgia, consequência da pandemia, Fratiane Ferreira Dias, de 42 anos, doa rim para seu filho, Marcos Taylor Ferreira Dias, de 9 anos de idade.
O garoto nasceu com uma doença crônica renal, descoberta ainda na gravidez, nascendo com uma má formação do trato urinário.
A cirurgia foi um sucesso e marcou a retomada de transplantes realizados entre pacientes vivos no HC de Ribeirão após a pandemia da Covid-19. Mãe e filho passam bem e se recuperam ainda no hospital. A expectativa para a sua alta é que seja até 14 dias.
Ansioso, Marcos já tem planos para a sua saída, respondendo a pergunta do que gostaria de fazer, ele fala: “Comer salgadinho”.
O transplante
O transplante de rim é realizado para pacientes que estão em estado grave com doenças renais, indicados pelo médico nefrologista, após realização de exames para constatar a necessidade do procedimento. Os rins que são doados são saudáveis de pessoas vivas ou falecidas.
Foram cerca de 4.514 procedimentos realizados no Brasil no último ano, um aumento de 17% nas doações em comparação aos anos anteriores. No país, 66% dos transplantes são de rins.
Atualmente a lista de transplante de órgãos é extensa, sendo 24.393 homens e 17.165 são mulheres, totalizando 41.558 pacientes que aguardam por doação e pela cirurgia.
**Texto de Evelyn Rodrigues