RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Militar realiza, desde a madrugada desta sexta-feira (26), operação nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, para localizar criminosos de outros estados que estejam nas comunidades.
O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) localizou uma residência no interior do Alemão que seria, segundo os agentes, utilizada pelo tráfico. A casa tem piscina com luzes de LED e grama sintética. O imóvel estava vazio, mas havia garrafas de bebidas alcoólicas e refrigerantes no local. Não há informações de apreensões ou feridos.
Moradores relatam intensos tiroteios desde a madrugada. Equipamentos de saúde e uma escola foi fechada, e linhas de ônibus precisaram ser desviadas.
Em nota, a PM afirmou que participam da ação “o objetivo é cumprimento de mandados de prisão de foragidos da justiça de outros estados, reprimir a movimentação criminosa e evitar a expansão de disputas territoriais, além de coibir roubos de veículos”.
Participam da ação agentes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do GAM (Batalhão de Polícia de Choque e Grupamento Aeromóvel (GAM), além da Polícia Civil. Nas redes sociais, moradores relataram nas redes sociais tiroteios.
IMPACTOS
Segundo a secretaria municipal de Saúde, a Clínica da Família Rodrigo Y Aguilar Roig “acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspendeu o funcionamento”.
Já as clínicas da Família Aloysio Augusto Novis, na Penha, e Valter Felisbino de Souza, em Ramos, estavam aberta à população, mas as visitas domiciliares foram suspensas.
O Rio Ônibus, sindicato que representa as viações que operam no município, informou que ao menos sete linhas de ônibus tiveram o itinerário alterado em razão dos confrontos.
A secretaria estadual de Educação disse que uma escola que fica dentro do Complexo do Alemão precisou ser fechada. Já a secretaria municipal de Educação informou que nesta sexta-feira não haveria aula na rede, por conta das atividades de planejamento previstas no calendário escolar.
BRUNA FANTTI / Folhapress