Filha de Samara Felippo é alvo de racismo em escola, diz site

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Alicia, 14, filha mais velha de Samara Felippo, 45, e Leandrinho, 41, foi alvo de racismo no Vera Cruz, escola de alto padrão em que estuda em São Paulo. A informação é da Veja.

Splash tenta contato com Samara e com a escola e aguarda. O texto será atualizado assim que houver retorno.

O que aconteceu

Samara comunicou em um grupo de pais que, na segunda-feira (22), Alicia teve o caderno roubado, todas as páginas de uma pesquisa foram arrancadas, agressões racistas foram escritas e, por fim, o caderno foi para o Achados em Perdidos. A Veja teve acesso ao texto da atriz.

Ainda estou digerindo tudo e, talvez, nunca consiga. Cada vez que olho o caderno dela ou vejo ela debruçada sobre a mesa, refazendo cada página, dói na alma. Choro. É um choro muito doído. Mas agora estou chorando de indignação também. Texto de Samara enviado no grupo de pais

No comunicado, a atriz disse que a filha já era “excluída” na escola, e que os atos hostis vêm aumentando. “Não é um caso isolado, que isso fique bem claro”.

Ela pede que as alunas sejam expulsas da escola. “Quero que todos saibam a gravidade da situação à qual minha filha foi submetida e que a escola insiste em ocultar, atos esses que estão causando danos irreparáveis para as nossas vidas! E quando digo ‘nossa’ é de todos nós mesmo, pois o racismo é um câncer na nossa sociedade e não podemos nos calar”

O colégio reconheceu a agressão e suspendeu as alunas responsáveis. A Veja também teve acesso ao comunicado da escola. “Imediatamente foram realizadas ações de acolhimento à aluna, de comunicação a todos os alunos da série, bem como a suas famílias”, diz o texto.

As alunas foram suspensas por tempo indeterminado. “A suspensão se encerrará quando entendermos que concluímos nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo -fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas”.

Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo. A escola nunca havia tomado conhecimento de qualquer atitude racista de ambas as alunas. Ações de reparação ainda serão definidas.

Redação / Folhapress

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