Os alunos da Escola Estadual Prof. Estevam Ferri, em São José dos Campos, levaram um susto na manhã desta quarta-feira (29) com ameaças de possível massacre. O plano foi anunciado nas paredes do colégio. O ataque tinha data marcada: 30 de março. Mas, teria sido antecipado. A polícia esteve no local e nenhum crime aconteceu; as aulas seguem normalmente.
Uma aluna, que não quis ser identificada revelada, lembrou os momentos de tensão e medo. “Quando a gente chegou hoje na escola, 15 minutos depois do portão fechar, que fecha 7 horas, sete e quinze, todo mundo começou a pegar a mochila, sair, porque falaram que é uma ameaça. Falaram que ia ser hoje. Todo mundo começou a entrar em desespero”.
A polícia esteve no local e ainda tenta identificar os possíveis autores da ameaça. A aluna contou a reportagem da TV Thathi SBT os detalhes sobre os boatos que circulavam pela escola. “São cinco pessoas, mais ou menos, que está na mensagem e uma estava armada, mas a gente realmente não tem suspeitos. Tem muita gente estranha na escola, mas a gente não suspeita de nada”.
Tivemos acesso às mensagens trocadas entre os alunos que estavam apreensivos com o possível ataque.
Uma mãe buscou a filha assim que soube do ocorrido. “Eu achei, aí encontrei alguns alunos que já até foram embora. Falei com a diretora e ela falou que [os alunos] nem precisavam ir embora. Mas como estavam muito apavorados e com medo, muitos pais vieram buscar os alunos”, relatou a mão, que não quis se identificar.
Ataque em escola de São Paulo
Na manhã da última segunda-feira (27), um estudante de 13 anos esfaqueou professores e alunos na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. A professora Elizabeth Terrero, 71 anos, foi morta durante o ataque.
Um dos estudantes foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos. O outro aluno ferido sofreu um corte no braço e foi levado para um hospital da região.
Edição: Nayara Francesco