A Secretaria de Saúde confirmou mais três mortes por dengue em Campinas e atingiu a maior epidemia da história, totalizando 23 mortes e mais de 82 mil casos. Segundo a prefeitura, os óbitos foram entre os dias 18 de março e 17 de abril, as vítimas são duas mulheres de 48 e 90 anos e um homem 66 anos.
Desde 1º de janeiro foram confirmados 82.053 casos de dengue na cidade. Segundo a prefeitura, antes mesmo da confirmação dos casos, foram desencadeadas medidas de prevenção nas regiões onde as vítimas moravam como o controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
A prefeitura reitera que desde 2023 realizou alertas para sensibilizar a população com o objetivo de tentar reduzir casos e óbitos. A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.
A epidemia de dengue é nacional e, segundo a prefeitura, dois fatores contribuíram para aumento de casos em 2024 na cidade: a circulação simultânea de três sorotipos do vírus pela primeira vez na história, e condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente por conta das sucessivas ondas de calor registradas desde outubro.
Vítimas:
Os óbitos confirmados são todos de pacientes que contraíram o sorotipo 2 da dengue. A primeira vítima é um homem de 66 anos, que tinha comorbidades, ele é morador da região do DIC III e teve início dos sintomas no dia 24 de março, mas faleceu no dia 30. Ele havia sido atendido na rede pública.