O homem, de 36 anos, suspeito de ter estuprado uma moradora de área livre, de 45 anos, não será preso. A decisão é da Justiça de Santos. O caso aconteceu no dia 1º de maio, na Rua Braz Cubas, no Centro da cidade, e segue sendo investigado.
A Justiça justificou a decisão por “não ter fundamento” para o decreto de prisão preventiva. A magistrada declarou também que não há necessidade do suspeito ser preso temporariamente durante as investigações. Segundo ela, o homem não apresenta risco à ordem pública.
Algumas medidas cautelares, porém, foram determinadas: o homem não poderá manter contato com a mulher em situação de rua, além de não poder sair de Santos sem autorização judicial.
A Polícia Civil ouviu ambas as partes, e as versões se contrariam. Segundo o suspeito, a relação sexual foi consensual, e a mulher teria cobrado R$ 20 para o ato. Após uma conversa, o homem teria pago R$ 10 e um lanche.
Nas imagens, em determinado momento, a mulher aparece empurrando o homem com as pernas, e segundo o suspeito, esta ação foi feita pois estavam em um ambiente aberto, e a mesma o pediu para que fizesse uma ‘cabana’ na calçada.
Na versão da moradora de rua, nenhum valor recebido pelo ato foi citado, e a mesma afirma ter sido sim abusada pelo suspeito. Em seu relato, ela conta que não houve penetração, mas que o homem teria segurado com força as suas mãos e encostado o seu órgão sexual contra o corpo dela.
As testemunhas, que filmaram a relação na rua, também foram ouvidos. Segundo eles, a relação pareceu consensual e sem agressão, e por isso gravaram a situação como “um sexo normal na rua”.
A delegada do caso, Deborah Perez Lázaro afirma que, mesmo sem a penetração, o caso segue registrado como ‘estupro de vulnerável’, pela situação da suposta vítima.