SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado de São Paulo, na quarta-feira (22), registrou um total de 2.212.223 notificações de dengue, com 1.191.585 casos confirmados e 1.390.104 prováveis, segundo as informações do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
Em relação aos óbitos, São Paulo tem os maiores números, com 798, sendo 945 ainda em investigação.
No Brasil, a dengue já matou mais de 2 mil pessoas, precisamente 2.899. No total, o país notificou 5.145.295 casos suspeitos de dengue.
Segundo os dados divulgados pelo boletim da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) no dia 20, cobrindo o período de 5 a 11 de maio, a doença teve um aumento de 10,2% na capital em uma semana, totalizando 30,4 mil novos casos.
São Paulo, inclusive, enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue, com todos os distritos sob epidemia de dengue. A incidência chegou a 2.725,4 casos por 100 mil habitantes, ultrapassando em nove vezes o limite estabelecido pela OMS para caracterizar uma epidemia. Apenas 12 distritos apresentam incidência inferior a mil casos por 100 mil habitantes, principalmente concentrados no centro e sudeste da cidade, além de alguns na zona sul e oeste.
Dos 12 distritos de São Paulo, São Miguel Paulista é o que apresenta o maior aumento nos casos, entre as duas semanas epidemiológicas, com uma incidência significativa.
SEQUELAS DE DENGUE
A dengue pode deixar sequelas, além dos sintomas clássicos da doença, como febre, dores no corpo e nas articulações. No final de abril, houve um aumento nas buscas por esse tópico, de acordo com o Google Trends.
A doença pode se manifestar através de febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas e manchas no corpo.
Vale ressaltar que muitas pessoas não experimentam sintomas intensos, complicações ou sequelas após contrair dengue. O cansaço e o mal-estar podem ocorrer devido ao desgaste do organismo durante o período da doença e à demanda energética necessária para combatê-la.
Ao contrário da “Covid longa”, a dengue não tende a prolongar seus efeitos por muito tempo. O risco de complicações é maior em casos de reinfecção, onde a resposta inflamatória pode ser amplificada.
Redação / Folhapress