SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Polícia Civil prendeu três pessoas em flagrante, em Manaus (AM), acusadas de estupro de vulnerável, exploração sexual e favorecimento à prostituição contra uma adolescente de 13 anos.
Operação Resgate foi deflagrada em um motel no bairro Gilberto Mestrinho, zona leste da capital. A ação policial prendeu um homem de 46 anos, enquanto ele estava com a menina no quarto. Após receberem uma denúncia anônima, os agentes chegaram ao local, arrombaram a porta e anunciaram a prisão do rapaz.
Outras duas pessoas também foram presas na operação. A dona do estabelecimento, de 52 anos, foi autuada por favorecimento à prostituição, e a mãe da vítima, de 38 anos, foi presa por lesão corporal e exploração sexual. Ninguém teve o nome identificado. O trio foi encaminhado para a delegacia, passou por audiência de custódia e segue à disposição da Justiça.
Mãe oferecia filha para sexo com homens. A delegada Joyce Coelho, titular da Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) disse, em entrevista coletiva, que a mãe da jovem a oferecia para ter relações sexuais com homens.
“Ainda no mesmo dia da denúncia, recebemos a informação de que a mulher havia marcado um encontro para a menina em um motel pelo valor de R$ 100. A vítima se recusou a fazer o programa e acabou sendo agredida pela genitora e obrigada a ir ao encontro”, afirma a delegada.
“Diante disso, confirmou-se o crime de exploração sexual e agressão, pois obrigava a filha a ir em todos os encontros marcados por ela”, declarou.
Vítima morava com a mãe há cerca de um ano. Foi quando, segundo a investigação, começaram os agenciamentos feitos pela mulher. Ela, inclusive, teria negociado a virgindade da menina para o mesmo homem que foi preso no motel. Na ocasião, a jovem tinha 12 anos.
“Diante de todas as provas conclusivas, e após a vítima passar por exames de conjunção carnal, foi constatado o crime. Ela foi encaminhada para atendimento psicossocial e, posteriormente, ficará sob guarda de sua avó materna, que não possuía conhecimento dos fatos até a data das prisões”, disse Coelho.
Redação / Folhapress