O estado de São Paulo registra quatro vezes mais casos de coqueluche do que em 2023. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde, que confirmou 37 casos da doença, destes 32 foram registrados na capital. Não há mortes pela doença.
A situação é preocupante porque a doença pode ser fatal para crianças de até um ano. A coqueluche pode ser evitada pela vacinação. As vacinas “pentavalente” e “PDT”, oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são as responsáveis por combater a doença.
O que é coqueluche?
A coqueluche é uma doença causada pela bactéria borderella e também é popularmente conhecida como tosse comprida. Trata-se de uma infecção respiratória. A bactéria se aloja na garganta e, em crianças, pode ser fatal, ao causar insuficiência respiratória.
A prevenção é feita com a vacina pentavalente, oferecida gratuitamente pelo sistema único de saúde (SUS) aos 2, 4 e 6 meses de vida. Mais dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis), conhecida também como tríplice bacteriana infantil, são indicados aos 15 meses e aos 4 anos.
A doença costuma aparecer mais em tempos de clima ameno ou frio, como na primavera e no inverno, quando as pessoas permanecerem mais em ambientes fechados. O contágio é através de contato com a tosse ou secreção da pessoa doente.
Segundo o Ministério da Saúde, a coqueluche começa com a fase catarral, que dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a mais infectante e quando a frequência e a intensidade dos acessos de tosse aumentam gradualmente. A segunda fase, que dura de duas a seis semanas, é a paroxística, com febre que se mantém baixa, e começam as crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração. na fase final, de convalescença, os sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses.