ORLANDO, EUA (UOL/FOLHAPRESS) – O lateral-direito Yan Couto, do Girona (ESP), falou sobre a felicidade em ter Vini Jr. ao seu lado na seleção brasileira ao invés de tê-lo como adversário no campeonato espanhol. O jogador chorou após a derrota do Girona por 4 a 0, quando ele teve a missão de marcar Vini Jr. e o camisa 7 do Real Madrid foi decisivo com duas assistências e um gol na partida.
Choro após a derrota para o Real: “Não tem nada a ver com o Vini. Foi uma frustração da minha parte mesmo por ter sido um jogo do primeiro contra o segundo colocado. Poderíamos ser líderes, foi um jogo que me preparei muito, mas foi mérito do Vini. É um cara espetacular, que fez uma bela temporada e é muito bom estar com ele agora na Seleção”
Aniversário na seleção e presente: “Foi muito legal, foi muito maneiro (passar aniversário na seleção). Tivemos um dia livre, nos divertimos bastante. É sempre bom fazer aniversário, ainda mais aqui na Seleção. Estava com eles, uma família unida agora, e pedi de presente a final da Copa América e o título. Espero que aconteça”
Futuro no mercado: “Fiz uma temporada muito boa pelo Girona. Agora, encerra o meu empréstimo, estou vendo o que fazer para o futuro, mas sou do Manchester City. Tenho contrato com eles até 2026, vou conversar com eles neste verão. Vamos resolvendo e deixar nas mãos do meu empresário. Para mim, não acabou a temporada. Tem a Copa América e vou ficar focado aqui. Tem muito tempo de janela e vou deixar nas mãos deles para decidir o melhor destino para mim”
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CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DA COLETIVA DO LATERAL-DIREITO YAN COUTO:
Cabelo rosa
Estava jogando com o cabelo rosa a temporada toda. Na verdade, foi uma escolha minha, estava dando certo, foi legal, foi maneiro. Mas foi uma coisa mais para o Girona, muita gente lá pintou o cabelo, foi meio que moda. Aqui na Seleção, o ciclo encerrou. Sou o Yan de cabelo preto, não muda nada, continua sendo o mesmo. Vou tentar fazer uma Copa América para ajudar a Seleção.
De olho na Copa de 2026
Até a Copa do Mudo, são dois anos. É muito tempo ainda. A Copa América vai ser um bom campeonato para enturmar, entrosar o time inteiro. É bom ter uma base para termos essa convivência na Seleção. São jogadores de vários clubes, geralmente na convocação é muito rápido. Aqui, é um período que vai ser muito bom também para saber o que o Dorival vai passar para gente. Sobre o grupo até a Copa do Mundo, tem muito tempo. Até lá, as coisas vão se desenvolvendo. É um período bom para gente se unir e ganhar essa competição.
Relação com Dorival
Dorival é um cara muito gente boa. É um cara de grupo, que está sempre falando com a gente e cobra muito para melhorarmos alguns aspectos. Melhoramos muito desde a última convocação. Ele tenta ser o mais claro possível e, particularmente, sempre vem falar comigo e quer o meu melhor. Me cobro muito nos treinos, ele fala para ter tranquilidade. É um cara que é bom de grupo, pensa no bem de todos e seremos vitoriosos na Seleção. É um cara que merece um bom trabalho como todo o grupo merece.
Carência de laterais
Ainda tem muito trabalho para ser feito. Não acho que estou fixo na Seleção. Temos que trabalhar diariamente no clube para voltar mais vezes. Isso que tenho que fazer, se não fizer não volto mais. Mundialmente, em todos os países faltam laterais completos. Eu, por exemplo, sou um cara que preciso melhorar aspectos na minha posição e tenho tentado melhorar, a temporada demonstra isso. Vou seguir trabalhando. Comecei de extremo na base, depois fui para lateral e precisa de adaptação. São características. Eu tenho as minhas, outros laterais tem outras. Aprendo muito com o Danilo.
EDER TRASKINI / Folhapress
