SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de Porto Alegre começou na noite desta terça-feira (4) a remover a estrutura do corredor humanitário criado nas proximidades da estação rodoviária para facilitar o acesso a ambulâncias, remédios, comida e suprimentos após a enchente histórica que atingiu a cidade.
O objetivo é a retomada das atividades no terminal de transporte.
A desmobilização é possível devido à queda do nível do lago Guaíba no centro histórico. O lago chegou a 3,4 metros na madrugada desta quarta-feira (5), abaixo da cota de inundação (3,6 metros).
O material retirado do corredor humanitário será reaproveitado pela prefeitura.
“Os corredores humanitários tiveram um importante papel na maior cheia da história de Porto Alegre. Agora achamos seguro desmobilizar, até mesmo para garantir a mobilidade do entorno”, disse o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores.
O corredor humanitário começou a ser construído pela prefeitura no dia 8 de maio e no dia 10 a passarela de pedestres da rodoviária foi removida. A medida foi necessária para permitir a passagem de caminhões e veículos de ajuda humanitária.
Além do caminho alternativo no centro histórico, foi aberto outro na zona norte de Porto Alegre.
A prefeitura anunciou a volta nesta quarta-feira (5) do atendimento à população em dois terminais de ônibus no centro. Localizados nas praças Parobé e Rui Barbosa, os terminais passaram por quatro vistorias e várias etapas de higienização. Eles recebem 53 linhas de ônibus.
São as primeiras estruturas de transporte impactadas pela enchente a voltarem a ter condições de atender passageiros.
No momento, o transporte coletivo de Porto Alegre opera com 90% da capacidade nos dias úteis.
Redação / Folhapress